Muito bom dia, povo de Deus!
Nosso evangelho de hoje se encontra em Lc 1,57-66.80. Você tem duas opções para lê-lo: basta clicar em LITURGIA DIÁRIA ou pegar sua Bíblia (acompanhada de caneta, é claro) e fazer a leitura. Vocês já sabem que prefiro que façam suas leituras diretamente no livro sagrado, para que tenham mais intimidade com ele.
O Evangelho de hoje celebra um dos santos mais populares da tradição católica: São João, o batista. Ele é tão querido pelo povo que é o único santo que tem tanto a data de nascimento, quanto a data de sua morte celebradas no calendário religioso.
O Evangelista Lucas nos relata, no início de seu Evangelho, a história do nascimento desse santo. Porém, gostaria de refletir apenas certo assunto hoje: a importância de colocarmos nossas crianças em contato com a palavra, desde pequenos ainda.
Se analisarmos a vida de grandes profetas e grandes personalidades bíblicas, veremos que desde muito crianças já mantinham certa assiduidade nos eventos religiosos. Assim foi com Samuel (o profeta que ungiu Davi como rei), com Maria (segundo alguns Evangelhos apócrifos), com João Batista e com o próprio Jesus.
Não somos obra do acaso. Deus nos trouxe ao mundo para vivermos nossa missão de servirmos a nossos irmãos e de proporcionar-lhes uma vida melhor de se viver. Entretanto, Deus nos dá o livre arbítrio de fazermos ou não a sua vontade. É essencial que, para que possamos nos aproximar o mais próximo possível dessa divina vontade, sejamos apresentados desde cedo ao ambiente religioso.
É fácil percebermos a diferença de conduta entre pessoas que tiveram uma educação religiosa e as que foram educadas (com muita dificuldade) longe da presença de Deus. O exemplo mais lindo que tenho dos dias atuais são as filhas do meu irmão. É claro que foram educadas sabiamente pelos pais, mas como é lindo vê-las quando estão em oração no grupo.
Lembro-me do primeiro dia que as vi orando num momento de consagração da hóstia. Ajoelharam, como todos e pensei que ficaria apenas no gesto da imitação. Porém, que lindo foi ver que me mexiam as boquinhas orando, conversando com Jesus, presente na comunhão. Fiquei muito emocionado, como tio e padrinho.
É verdade que algumas crianças são inquietas e, muitas vezes até mesmo atrapalham o evento religioso, mas mesmo assim é importante que elas estejam lá. Nesses casos, imagino que falte um pouco de diálogo para mostrar o que se pode e o que não se pode fazer em determinados momentos, né? Exemplo disso é meu irmão-afilhado caçula. Quem o conhece, sabe que ele é meio que hiperativo, mas fica quieto quando mostro pra ele quando pode fazer bagunça e quando não pode.
Em minha vida foi essencial a sementinha que foi lançada em minha infância, quando costumava ir à missa das crianças. E acredito ser essencial para todas as crianças que tem constância nos eventos religiosos.
Às vezes caímos no erro de pensar que o profeta já nasce adulto e esquecemos do perigo que ele corre de ser abortado em sua vida espiritual se não for bem conduzindo em sua formação, ainda criança ou adolescente.
Há um profeta em cada um de nós. É necessário sabermos despertá-lo, educá-lo e prepará-lo para a messe.
Você já despertou o profeta que existe em você?
Grande abraço fraternal,
Márcio G. Pacheco
2 Comentário(s). Clique aqui!:
Márcio,gostei muito dessa abordagem q vc fez sobre o evangelho de hj... muito boa essa reflexão.
agora falando das meninas, realmente são duas preciosidades, a Nati e a Gabizinha! Fico mto feliz de verem elas participando do grupo e se entregando a Deus, como fazem.
Agora falando do Eduardo, achei muito engraçado ele na missa no domingo... ele entrou na fila pra pegar o pão abençoado três vezes, e qdo foi na quarta vez o pão jah tinha acabado. Ai a ministra perguntou se ele tinha ganhado e ele disse q não tinha! kkkkkkkkkk.
ri demais dele! é uma figura o rapaizim!
um abraço!!
Rs... é... eu vi essa artimanha do Eduardo e fiquei rindo lá do meu canto...
foi muito engraçado msm... ele realmente gostou do pão.
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