Vida e Missão

Evangelizar é um chamado para todo aquele que recebeu o sacramento do batismo. No mês em que se comemora o dia mundial do missionário, em 22 de outubro, faço uma reflexão sobre essa opção de vida de entrega e enriquecimento interior.
Pelo batismo passamos a fazer parte da grande família que é a Igreja e à medida que vamos caminhando dentro da Igreja nos conscientizamos de que Deus nos chama a um comprometimento maior com a missão de evangelizar. Ser missionário independe de ser um padre, um religioso ou religiosa, embora esse chamado possa também se manifestar de forma mais específica. Mas acima de tudo ser missionário é dever de cada batizado. Todos podemos ser evangelizadores e eu acredito ser essa a maior novidade do Espírito Santo para esse novo tempo. Com os movimentos pastorais e as novas comunidades cada vez mais os leigos vão tomando consciência do seu papel e da sua importância na Igreja.
Juntos contribuímos para que a grande missão evangelizadora da Igreja aconteça, somos parte desse corpo. Ser missionário é estar aberto a ação transformadora de Deus e do seu amor que a cada dia vai confirmando o chamado que recebemos pelo batismo e nos firmando no compromisso com a evangelização.
O Missionário é um discípulo e deve estar sempre atento aos apelos de Deus e às suas inspirações, pois é Ele, o próprio Deus, quem mostra o caminho e revela qual a parte que cabe a cada um nessa grande messe que é a do Senhor. Estar na messe do Senhor é ter a disposição humilde de fazer o trabalho da formiguinha, com fidelidade ao cumprimento daquilo que Deus confia, da parte que Deus reserva para cada um, acreditando que se cada um estiver no seu lugar, ainda que pareça pouco, o todo acontece.
Quando entrei para a Canção Nova, em 2000, estava bem engajada na minha paróquia. Havia me comprometido com a evangelização, mas com o tempo fui percebendo que Deus me chamava a deixar tudo para ser missionária em uma comunidade.
Hoje faz 10 anos que pertenço à comunidade Canção Nova. Com o tempo também fui percebendo que o próprio Deus me conduzia a viver a missão além fronteiras (Ad gentes). Ele mesmo foi colocando no meu coração disposição para assumir a evangelização dessa forma. Dos 10 anos na Canção Nova, dois passei na missão da França e hoje pertenço à missão Canção Nova de Portugal. Foi e tem sido um tempo de muito crescimento como missionária tendo em vista todo o processo que implica em acolher uma cultura diferente, adequar a costumes de um determinado povo, aprender a língua de um determinado País etc.
Com esse pequeno testemunho digo que como missionária fui entendendo que é Deus quem chama e é Ele que nos conduz à medida que nos colocamos à disposição para servir. É um caminho contínuo na busca de ouvir a Deus e compreender que é preciso ser íntima Dele, pois só assim é possível corresponder como Ele espera que eu viva a missão de evangelizar.

* Débora Lira é missionária da comunidade Canção Nova e atualmente está a
serviço da evangelização na Casa de missão em Portugal. Acesse: http://cancaonova.pt/


Assessoria de imprensa da Comunidade Canção Nova
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Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil




 *Professor Felipe Aquino

Em 12 de outubro de 1717, chegava o governador da Província de São Paulo, Conde de Assumar, em Guaratinguetá (SP). A Câmara da Vila notificou então os pescadores que apresentassem todo peixe que pudessem ao governador. Entre muitos, foram ao porto de Itaguaçu os pescadores Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, mas não conseguiram pescar nada. Depois, João Alves, lançando a rede de arrasto nesse porto, tirou o corpo da Senhora, sem cabeça, e, lançando outra vez mais abaixo a rede, pegou a cabeça da imagem. Continuando a pescaria, pegaram muitos peixes e logo perceberam o milagre.

 Os pescadores levaram aquela imagem de 38 cm de altura e cor bronzeada para suas casas e alguns sinais milagrosos começaram a acontecer. Atento àqueles fatos, o Pe. José Alves Vilela, pároco de Guaratinguetá, decidiu construir uma capela para o crescente número de devotos da Virgem. Entre os grandes milagres, conta-se o do escravo, ocorrido em 1790: suas correntes se soltaram das mãos quando ele implorava a proteção de Nossa Senhora Aparecida, diante da Imagem. Depois, essa capela foi substituída por outra maior no morro dos Coqueiros, em 1745, morro que tomou o nome de “Aparecida”.

 Em 1846, foi iniciada a construção de uma igreja maior, que deu origem à nova e grande basílica, abençoada no ano de 1980, pelo Papa João Paulo II. Em 1884, a princesa Isabel doou uma coroa a Nossa Senhora Aparecida para pagar uma promessa feita a ela, em que pedira, em 1868, um herdeiro para o trono. Sete anos após ter feito o pedido, a princesa Isabel deu à luz a D. Pedro de Alcântara. A coroação aconteceu em 1904.

 D. Pedro I, o primeiro Imperador do Brasil, confirmando antiga provisão de Sua Majestade, o rei de Portugal do ano de 1646, declarou a Virgem da Conceição Padroeira do Brasil. Em 1930, o Brasil foi solenemente consagrado a Nossa Senhora Aparecida pelo Cardeal D. Sebastião Leme, na presença do Presidente da República Washington Luiz. No mesmo ano, o Papa Pio XI proclamou Nossa Senhora Aparecida Padroeira principal de todo o Brasil. A Basílica foi concluída em sua parte principal em 1980: tem 23.000 m² e área coberta de 18.000 m². A lotação normal é de 45 mil pessoas, podendo chegar a 70 mil pessoas. É a grande casa da Mãe do povo brasileiro: simples, pobres, ricos, coxos, aleijados, doutores e analfabetos vão ali para pedir Sua bênção e Sua proteção. É comovente ir a Aparecida e participar de uma Santa Missa, com o povo lotando a enorme basílica. A Casa Santa é desse povo de Deus. É ali que Ela nos abençoa. Não deixe de ir até lá.

*Prof. Felipe Aquino é professor de física, autor de mais de 60 livros, e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias" (www.cancaonova.com)
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A riqueza imensurável do “ser” criança



* Shirleya Nunes de Santana

É impressionante como o conviver com crianças nos leva muitas vezes a lembrar de quão belo é ser criança e de como elas se aventuram nas coisas e situações da vida com todo entusiasmo, sem medo de errar. Amam, choram, caem, sorriem, são amigas, brigam e fazem as pazes rapidamente, pois o ser criança implica em ser “livre” para demonstrar esses e tantos outros sentimentos e ações. Criança é criança e ponto!
  
Aqui no Instituto Canção Nova, a área da Fundação João Paulo II voltada à educação infantil, a valorização dessa fase é primordial e faz toda a diferença na formação do futuro adolescente, do jovem, do homem ou mulher. E essa preocupação nos ajuda a tocar em tudo o que ela exige. É uma fase de cuidados e descobertas, para cada criança e para cada educador. Quem trabalha com crianças lida com o “novo” e com o “desprender-se” todos os dias. Entender sentimentos e ações é simples. O desafio é amar e demonstrar esse amor. E muitas vezes nós, educadores, premidos pelas responsabilidades do dia a dia, nos distanciamos dessa pureza e decisão de amar.
  
A atividade educacional vai além do cotidiano escolar, estendendo-se a atividades nos finais de semana e inserindo o educador diretamente na vida e família de cada aluno. É uma missão envolvente, de grandes descobertas e de riqueza incalculável. Passam os anos, as turmas se renovam, mas o espírito de dedicação e de mútuo aprendizado é sempre o mesmo. O educador sempre ganha com as crianças a oportunidade de resgatar em si mesmo a “criança” que com o tempo acaba adormecida, impedindo o adulto de ser verdadeiro como os pequenos.
   
Houve uma mulher em nossa sociedade que foi e é referência para o Brasil e o mundo no que diz respeito à busca do entender e respeitar a criança como um todo. E sempre sem olhar onde, como e a quem serviu. Bastava ser uma criança e lá estavam ela e aqueles que com ela acreditavam na ajuda real, afetiva e concreta aos pequeninos. Zilda Arns Neumann, arrancada de nosso convívio durante um terremoto no Haiti, é o nome dessa mulher. Como médica, ensinou a educadores e pais o respeito e o amor pelas crianças, vistas como “um todo” em formação. Isso fez e faz a diferença.
  
Comemoramos o “Dia da Criança”, mas precisamos comemorar diariamente o dom da vida de uma criança, que se traduz na sua liberdade e simplicidade. As crianças carregam a mais bela forma de amar e o ato de construí-las é um dos mais nobres gestos de amor. Portanto, quando formos comemorar ou pensar na criança, olhemos mais que brinquedos ou travessuras, olhemos o belo presente que é ter uma criança perto de nós. Amor, atenção, educação, saúde e respeito são bons presentes para esses pequenos que se tornarão grandes homens e grandes mulheres, a exemplo da nossa querida Zilda Arns.
   

* Shirleya Nunes de Santana é diretora do Instituto Canção Nova - Unidade 2 da Rede de Desenvolvimento Social da Canção Nova.
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