O amém das Pedras

"Apesar de cego pela idade, continuava o venerável Beda a pregrar a boa nova. Conduzido pelo guia, peregrinava o piedoso velho de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, tendo na boca a palavra de Deus e no coração o fogo juvenil.
Um dia o moço que o guiava levou-o a um vale ouriçado de brutas pedras e com mais leveza que maldade lhe disse:
- Venerável pai, muita gente está aqui reunida à esoera da vossa prédica.
Imediatamente levantou-se o ancião, escolheu um texto sagrado, explicou-o, fez dele aplicação, e exortou, e advertiu, e exprobou, e consolou com tanta mansuetude e unção que as lágrimas lhe correram suave e docemente pelas barbas encanecidas.
E, ao concluir, proferiu ele a oraçãi e exclamou.
- Tu és o reino e o poder. Tu és a força e a glória por toda a eternidade!
Deu-se, nesse momento, um fato estranho; ao redor, no vale pedregoso, bradaram milhares e milhares de vozes que ecoaram pelas montanhas:
- Amém venerável Pai! Amém! Amém!
O rapaz tomou-se de assombro, caiu de joelhos, profundamente arrependido e confessou ao santo o pecado que cometera.
- Mas, meu filho - exclamou comovidamente o velho - por acaso não leste que, se os homens emudecerem, as pedras bradarão? Não tentes jamais gracejar com o verbo de Deus, meu filho! A palavra divina é viva, forte e afiada como uma espada de dois gumes; e, ainda que o coração se petrificasse, palpitaria em cada pedra um coração de homem. (C. J)"
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Pai eterno

"Conta-nos São Francisco de Sales que, andando certo dia, por uma estrada, veio ao seu encontro uma velhinha que em lágrimas, lhe suplicou:
- Senhor Bispo, ensinai-me a rezar!
Admirou-se o santo ao ouvir esse pedido e exclamou:
- Será possível, minha filha, que ainda não saibas rezar?
- Confesso, Senhor Bispo, a minha culpa. Quando começo a rezar o padre-nosso e me vem à lembrança que Deus é meu Pai, Pai de uma criaturinha tão miserável como eu sou, sinto-me tão perturbada, Senhor Bispo, tal emoção se apodera de mim que principio a chorar e não posso ir adiante, e fico-me sempre com a oração por terminar.
Nós também, somos filhos de Deus, mas quão pouco nos lembramos dessa verdade! E eis porque é tão feia e tão convencional nossa devoção.
Citemos, a tal respeito, uma singular fantasia que figura num antigo poema irlandês. Trata-se de um pequeno diálogo entre dois pássaros. Um deles perguntou ao companheiro:
- Por que as criaturas humanas se afligem tanto, se aborrecem e ficam exaltadas e receosas?
- É porque não tem asas - respondeu o outro, enquanto mergulhavam de cabeça numa das suas para fugir a neblina.
- Estás enganado. É porque não tem um Pai celestial que cuide delas, como cuida de nós - retorquiu o primeiro, balançando-se sobre o raminho tenro.
Se nos lembrássemos sempre de que temos um Pai no céu que vela sobre nós e que deseja o nosso bem porque muito nos ama, que confiança e paz não nasceriam em nossas almas? Como viveríamos felizes sob sua mão paterna e como se transformaria a nossa vida de oração... Que obediência filial, que devoção que amor!
Na linda capela das Irmãs da Divina Providência, em Florianópolis, está gravada, em grandes letras, uma frase consoladora: "A TUA PROVIDÊNCIA, Ó PAI, GOVERNA TODAS AS COISAS!" Feliz de quem lê esta mesma legenda, com sentimento filial, em todos os acontecimentos da vida, pois ela está gravada, também, no grandioso templo deste mundo."
(Lendas do Céu e da Terra)
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Contra a maré


Escolhas são como canoas que a gente embarca

Sabe aqueles contos gostosos de ler? Aqueles que fazem a gente pensar na vida, nos amores e amigos de maneira instantânea, sem precisar de esforço para isso? Guimarães Rosa sabe fazer isso muito bem e o conto "A terceira margem do rio" tem força suficiente para tirar qualquer um de sua acomodação e alienação. É um texto que leio e releio desde quando o conheci.

Quero reproduzir aqui essa história e algumas coisas que ela me fez pensar melhor. Bem do meu jeito é claro, já que “quem conta um conto aumenta um ponto”, vou aproveitar e dar um sabor catarinense para "A terceira margem do rio".

Uma família comum, pais e filhos convivendo numa casinha com um rio atrás dela. A mãe sempre dedicada. O pai quieto, positivo, ordeiro, pacífico. Tinham dois meninos e uma menina.

Certa fez deu uma maluquice no pai e ele saiu para comprar uma canoa. E comprou uma bem dura e forte para durar uns vinte ou trinta anos. Saiu de casa sem dizer nada, apenas deixou o lar e foi para o rio; e ficava ali pertinho de sua casa, remando, remando e remando sem encostar nem por um momento sequer em terra firme. Um dos filhos, quando ele estava partindo, disse: — "Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?" E o pai não disse nada, na sua canoa ninguém entrava. Saiu e como eu disse, entrou no rio e ficou ali remando sem parar.

A atitude do pai era estranha demais. Dia e noite, sol e chuva, frio e calor, não importava. Lá estava ele indo e vindo remando no rio. Os vizinhos e parentes pensaram que era promessa ou doença, como a lepra. Que nada! Ele ficava lá porque fez sua opção. No começo, a família até se preocupou. Gritou. Esperou. Chamou padre, vizinho, filhos, parentes, e ninguém fez o pai desistir da idéia de ficar ali, na sua ilha-canoa isolado do mundo, contradizendo as regras, remando e remando às vezes contra, às vezes a favor da maré.

Passaram-se noites, dias, meses, anos. Como disse o próprio Guimarães Rosa, "os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos" e nada. A família desistiu de lutar pelo pai, que se transformara numa ilha-canoa. Acostumaram-se com aquela situação e, com esse tempo mutante acabaram mudando de onde residiam. A irmã casou, levou a mãe e um dos irmãos foi para outro lugar. Restou somente um filho, aquele que dava comida ao pai.

O filho que permaneceu, finalmente percebe que os anos passaram e o pai está ali, na canoa, velho, com cabelos brancos e debilitado. Oferece-se para ficar no lugar dele: — "Pai, o senhor está velho, já fez o seu tanto... Agora, o senhor vem, não carece mais... O senhor vem, e eu, agora mesmo, quando que seja, a ambas vontades, eu tomo o seu lugar, do senhor, na canoa!..." o pai concorda, acena com a mão, faz gestos nunca antes realizados, mas o filho percebendo a aceitação do pai, foge enlouquecidamente. Depois daquela fuga, nunca mais viu o pai. E fica "pedindo, pedindo, pedindo um perdão."

Esse conto me fez pensar em como desistimos facilmente de nossos sonhos. Desistimos dos sonhos pessoais, familiares e afetivos por pouco ou quase nada. Desistimos das pessoas na primeira tentativa de ajudá-las. Desistimos das amizades, porque elas não correspondem às nossas expectativas de visão de mundo e relacionamentos.

"Essa nunca vai mudar, não tem jeito mesmo, estou cansado de tentar ajudar, é enfadonho, é isso, é aquilo outro"; desculpas e mais desculpas de quem quer pensar só em si mesmo e esquece o outro que está na outra margem. O outro fica lá, na "terceira margem", discriminado, porque na cabeça dos que deveriam ajudá-lo é marginal, não se encaixa, e marginalizado permanece, quem sabe na angústia de receber a ajuda sincera de alguém como esse filho do conto de Guimarães Rosa; filho que tem a coragem de alimentar o pai, que outrora era útil, mas porque quis remar contra a rotina da vida, fazendo a família refletir sobre sua maneira de aproveitar o tempo, acabou sendo esquecido por amigos, filhos e mulher...

A família tentou se aproximar mas a forma com que tentavam buscar o pai em seu isolamento no rio não era a melhor. E com o passar dos dias acabaram seguindo seus sonhos pessoais, e esquecendo do pai, que os fez pensar na vida que levavam num primeiro momento, porém a rotina e o egoísmo foram mais fortes que os laços familiares e amistosos.

Esse filho, que é o narrador da história foi corajoso propondo ao pai uma troca de papéis. O pai consentiu, finalmente alguém atingira o seu coração isolado pela angústia de ser diferente. Para a surpresa de quem lê e do pai daquela história, o filho ao invés de tomar o lugar do pai na canoa, foge! E fugindo acaba com as esperanças desse pai que também foge para nunca mais voltar. Eternos fugitivos esquecem que os problemas, e os problemas assim como eles, gostam de viajar e os acompanham até que cumpram seu papel em suas vidas.

Pessoas vêm e vão na nossa vida assim como as águas do rio que mudam sempre. Palavras, rios, amores, pais, filhos, traumas, isolamentos e canoas. Escolhas são como canoas que a gente embarca.

De repente começa a pipocar na cabeça perguntas como: Em que canoa eu embarquei? A da ajuda ao outro? Ou a aquela onde eu busco prestígio, reconhecimento, fama, e me esqueço que existe um pai, um irmão, um amor, uma mãe que precisam de mim junto à sua canoa, remando, remando, remando, contra a maré?

A fama, a falta de cuidado para com o outro, o egoísmo, a vaidade, são canoas furadas. É entrar e esperar o naufrágio! Esse tipo de canoa não dura muito tempo! Eu prefiro escolher canoas fortes como o amor, o respeito, a verdade e a sinceridade, unindo tudo ao grande valor de ser família.

Um conto como esse merece outros questionamentos. Quem escapa dos meus padrões não merece atenção e afeto? O diferente perturba quem é acostumado com o igual e tem mania de padronizar sem dar oportunidade a uma discussão democrática. Falar de Jesus não é impor jeito de vestir e pensar. Falar de Jesus é propor com arte e unção, com paz e ousadia. A espada dos cristãos deve cortar pecados, nunca pessoas e suas vestes, lançando sorte sobre elas; deve expulsar demônios, nunca irmãos.

É possível falar de Deus sem se isolar numa canoa, sem ser chato, sem querer que o outro fale, vista, pense, cante, viva, e enxergue como eu. Só merece ser imitado quem consegue ser como Jesus. Defensor da verdade, e defensor das pessoas. Ele nunca desistiu de ninguém porque era desta ou daquela cultura, deste ou daquele grupo. Jesus não se importava com a roupa das pessoas, porque sabia que isso é externo e aparente. Seu olhar mudava tudo à sua volta porque via cada um com corpo, alma e coração. O importante é o que é invisível aos olhos!

O pai desse conto "A terceira margem do rio", deve ter lido o poema "Fazedor de Homens", de Carlos Drummond de Andrade, que diz:

Todo homem é uma ilha... É bom ser uma ilha distante...tanto quanto é bom ser um homem. Todo homem possui uma ponte, pois é preciso sair da ilha, seguro. A ponte de um homem é um braço estendido.

Que nenhum canoeiro fique navegando solitário e sem destino no rio da vida; que ninguém à minha volta se sinta isolado porque não tive coragem de ficar um pouco no seu lugar, de viver com ele algumas dores e alegrias. Peço a Deus que me dê forças para enfrentar situações difíceis e nunca fugir das oportunidades que tenho em ser auxílio e conforto para o próximo, Quero construir muitas pontes, reformar aqueles que com o tempo foram se desgastando, vou ser ponte, vou ser fonte de amor e paz que vem de Deus.

Se for preciso remar, remar, e remar contra a maré, eu vou, e vou feliz, na certeza de que a minha canoa não é furada. É forte, porque tem amor, tem Deus, tem amigos, arte, unção, respeito, vontade de falar da melhor forma de Cristo e claro, muita poesia!

(Diego Fernandes)
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Eu sei, mas não devia (Crônica)


"A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.

A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma."
(Colasanti, Marina. Eu sei mas não devia. Rio de Janeiro, Editora. Rocco, 1996.)

"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito" (Rm 12,2).

A vida de quem segue a Cristo é uma constante morte e ressurreição, é uma renovação constante através do Espirito Santo, assim Ele nos tira do comodismo, nos desinstala, muitas vezes é como se tirasse o solo por baixo de nossos pés, nos ensinando a depender e confiar apenas Nele. A ficar com o que é eterno, com o que é real, a valorizar o que realmente importa, nos fazendo livres de nossas prisões interiores e externas à nós. Jesus veio nos libertar do pecado, restaurando nosso livre-arbítrio, assim não devemos viver no comodismo.


Peçamos à Deus que Ele nos ajude a ser livres, a amar sem medo, a viver a santidade sem medo de tentar! Afinal "No amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor" (1 Jo 4,16). E é por amor que Jesus se deu na cruz, e é por amor que Ele nos desinstá-la, muitas vezes não entendemos os desígnios de Deus, mas apesar disso tenhamos confiança pois "sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios" (Rm 8,28).

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SANTO DO DIA 12/07 - São João Gualberto

por Márcio Pacheco






São João Gualberto, nasceu no inicio do século XI, em Florença, na Itália. Ao encontrar com o assassino de seu irmão, foi tomado de ódio e de vingança e o antigo adversário, desarmado, caiu de joelhos e abriu os braços, tacitamente suplicante. Aquela atitude que projetava a sombra de uma cruz, dissuadiu o feroz cavaleiro. Com gesto inesperado e generoso, ergueu da terra o assassino de seu irmão e o abraçou em sinal de perdão e disse: Perdôo-te pelo sangue que Cristo hoje derramou na Cruz. Era uma sexta-feira santa.
Uma grande paz invadiu a sua alma e a partir desse momento, sua vida mudou completamente. Decidiu abandonar o mundo e foi bater na porta do mosteiro beneditino, vencendo as desculpáveis resistências do pai. Tempos depois, ameaçado pelo próprio abade e pelo bispo de Florença, os quais acusaram de corrupção, teve de se refugiar entre as selvas dos Apeninos, no monte, Vallombrosa, que se tornará famoso nos séculos pelo mosteiro que São João Gualberto aí edificou segundo a Regra beneditina. No lugar do trabalho manual colocou muito estudo, leitura e meditação.
São João Gualberto morreu no ano de 1073, e antes de sua morte, disse aos seus monges: "Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado". Lutou ardorosamente contra a simonia.
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O cego e o Publicitário

anônimo



SEMPRE É BOM MUDARMOS DE ESTRATÉGIA QUANDO NADA NOS ACONTECE...


Havia um cego sentado numa calçada em Goiânia, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: "Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ela, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Colocou de novo o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se era ela que tinha mudado o escrito do cartaz e principalmente querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com seu anúncio, mas está escrito com outras palavras". E sorrindo, continuou o seu caminho.

O cego, por sua vez, nao soube o que estava escrito, mas no seu novo cartaz dizia:


"Hoje é primavera em Goiânia, e eu não posso vê-la".


Sempre é bom mudarmos de estratégia quando nada nos acontece...
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SANTO DO DIA 11/07 - São Bento

por Márcio Pacheco











São Bento nasceu em 484, e foi enviado ainda jovem para Roma a fim de estudar retórica e filosofia. Não encontrando a realização que almejava, retirou-se para viver uma vida ascética nas montanhas fora da cidade.
Tornou-se eremita numa gruta perto de Subiaco e durante os 30 anos seguintes, a sua santidade atraiu muitos discípulos, com quem organizou 12 pequenas comunidades monásticas. Mas Bento era muito invejado e sofreu um atentado à vida: diz-se que lhe ofereceram uma bebida envenenada, mas que ele tornou inofensiva ao abençoá-la.
Pelo ano 530 foi a Monte Cassino, onde fundou o célebre mosteiro e escreveu sua famosa Regra monástica. Morreu em 547.
Duzentos anos após sua morte a Regra beneditina havia se espalhado pela Europa inteira, tornando-se a forma de vida monástica durante toda a Idade Média. Orar e trabalhar, contemplar e agir, é a síntese da Regra de São Bento.
O papa Paulo VI declarou-o, em 1964, Padroeiro da Europa , tributando-lhe assim o reconhecimento da civilização européia . Hoje em dia, os beneditinos são conhecidos sobretudo como ordem dedicada ao ensino.


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SANTO DO DIA 10/07 - Santa Felicidade e Seus Sete Filhos, Mártires

por Márcio Pacheco

Santa Felicidade foi martirizada em Roma durante o reinado de Marco Aurélio, depois de ter animado e exortado ao martírio seus sete filhos, Santos Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vital e Marcial. A respeito da heróica matrona, assim escreveu São Pedro Crisólogo: " No meio dos cadáveres mutilados e sangrentos daquelas ofertas queridas, passava mais alegre do que antigamente ao lado dos seus berços, porque via com os olhos da fé uma palma em cada ferida, em cada suplício uma recompensa e sobre cada vítima uma coroa ".
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Algumas dicas sobre Namoro

por Márcio Pacheco















Pessoal, como a maioria de vocês já sabem, em maio completei 7 anos de namoro com minha princesa. Abaixo eu coloco algumas dicas sobre o que nos fez chegar a essa quantidade de tempo, cada vez mais apaixonados um pelo outro.
Espero que seja útil na vida de vocês.
  • O diálogo é imprescindível quando o assunto é relacionamento. Nunca discuta o relacionamento quando um dos dois estiver nervoso;
  • Sejam transparentes em relação àquilo que pode atrapalhar a união. O casal deve estar aberto a mudar algumas atitudes individuais se realmente existir projeto de vida futura a dois;
  • Nunca tomem decisão precipitada de casamento sem reamente conhecer e enxergar os defeitos do parceiro. Isso geralmente ocorre depois de mais de um ano de relacionamento;
  • Namoro é época de conhe-cer a pessoa que está ao seu lado para um possível casamento. Nunca insiste em um relaciona-mento que você vê que não tem futuro. Muitas pessoas insistem em continuar ao lado de pessoas brutas simplesmente por causa da aparência externa de seus parceiros, o que se torna um erro gravíssimo;
  • Busquem conservar a virgin-dade até as núpcias. Essa é a maior prova de amor que você pode dar àquela pessoa que Deus reserva para você;
  • É necessário ter um triângulo amoroso: você, seu(a) namorado(a) e Jesus. Em 7 anos de namoro é bem nítido que a hamonia só existe quando estamos com nossa vida de oração em dia.
Que Jesus abençoe todos os namoros das pessoas que freqüentam o nosso blog!
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SANTO DO DIA 09/07 - Santa Verônica Giuliani

por Marcio Pacheco



Santa Verônica nasceu em 1660, em Mercatello, perto de Urbino, na Itália. Desde pequena mostrou-se profundamente apaixonada pela cruz de Nosso Senhor e aos 17 anos manifestou o desejo de abraçar a vida religiosa, entrando para o Convento das Irmãs Clarissas.

As experiências místicas de Santa Verônica teriam ficado ocultas à cristandade se não fosse pelo fato de seu confessor ter-lhe ordenado que escrevesse um diário relatando tudo o que se passava com ela. Obediente, Santa Verônica assim escreve: “... no ano de 1697, na sexta-feira santa, de madrugada, eu estava em oração .... Deus fez penetrar em minha alma a graça de dar-me os sinais e as dores que o Verbo Divino havia sofrido pela minha redenção...Sentia em meu coração uma dor mortal. ... Eu vi sair de suas santas chagas cinco raios resplandecentes e todos vieram perto de mim ...Em quatro(chagas) estavam os pregos, e no outro estava a lança, como de ouro, toda candente, e me passou o coração de fora a fora.”

Durante mais de 30 anos viveu em reclusão e seu diário formou 44 volumes. Santa Verônica morreu em 1727, numa Sexta-feira santa. Após sua morte, os médicos reconheceram que o coração realmente estava transpassado de fora a fora.
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SANTO DO DIA 08/09 - Santo Áquila e Santa Priscila

por Márcio Pacheco

Santo Áquila e Santa Priscila eram casados. Originários do Ponto, foram para Corinto, quando da expulsão dos hebreus de Roma por Cláudio (41-54). Em Corinto, Paulo encontrou-se com Áquila e Priscila e ficou morando e trabalhando com eles na fabricação de tendas. Em Atos dos Apóstolos 18, somos informados de que o casal acompanhou Paulo a Éfeso e ali instruiu Apolo na fé em Jesus Cristo. Arriscaram a própria vida para salvar São Paulo, conforme está escrito na Epístola aos Romanos 16,3 s.: "Saudai Prisca e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, que para salvar minha vida expuseram suas cabeças. Não somente eu lhes devo gratidão, mas também todas as igrejas da gentilidade. Saudai também a Igreja que se reúne em sua casa".

(Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998)
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SANTO DO DIA 07/07 - São Vilibaldo

por Marcio Pacheco

São Vilibaldo ou Guilhebaldo nasceu por volta do ano 701. Era filho de São Ricardo, rei dos saxões. Segundo a tradição, sua mãe, Winna, era irmã de São Bonifácio, apóstolo da Alemanha. São Vilibaldo foi educado na abadia de Waldreim. Acompanhou o pai e o irmão Vinebaldo numa peregrinação à Roma. Seu pai morreu em Lucca, Itália, antes de chegar à Roma. De Roma, São Vilibaldo partiu para a Terra Santa e ali permaneceu sete anos. Por volta de 728, retornou à Itália. Recolheu-se, então, no mosteiro de Monte Cassino, onde exerceu o cargo de porteiro. Em 738 foi enviado à Roma, a serviço da Ordem, onde se encontrou com Bonifácio, o apóstolo da Alemanha. Este o levou consigo para a Alemanha, onde foi ordenado Sacerdote, e 15 anos mais tarde sagrou-o bispo de Eichstadt. Fundou um mosteiro ao estilo do de Monte-Cassino e presidiu a vários concílios alemães. Morreu provavelmente em 790.

(Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998)
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5 pedrinhas - O jejum

por Prof. Reginaldo Pacheco



Quando nos sentimos incapazes para enfrentar grandes desafios, podemos encontrar a força de Deus, através de um bom jejum. Mas o que podemos entender por um bom jejum?

Primeiro precisamos entender o que é o jejum. Muitas pessoas possuem uma concepção equivocada a respeito do jejum, pois acham que jejum só existe quando alguém consegue abster-se completamente de todo e qualquer tipo de alimento.

Existem diversas formas de se fazer um jejum. Então, uma pessoa que não possui o hábito de fazê-lo deve iniciar a sua prática gradativamente, para que não ocorram reações adversas no seu organismo e para que, dentro de algum tempo, consiga atingir estágios mais avançados. Não tem como darmos desculpas, como: “Eu não faço jejum porque eu num dou conta!”. São inaceitáveis!

A experiência do jejum deve ser bem conduzida para que ele seja eficaz na nossa vida. Há três fases no jejum que precisam ser observadas atentamente e com zelo: a preparação, o desenvolvimento e o término.

Na preparação, é bom que se faça uma boa oração de entrega, despojando-se completamente nas mãos de Deus, expondo-lhe qual a intenção do jejum. É importante um momento de clamor pelo Espírito Santo para que Ele venha ser auxílio durante o período de jejum pretendido. É bom lembrar que o fortalecimento pretendido é espiritual!

No desenvolvimento, é preciso muita cautela, para que não se faça do jejum motivo de vanglória pessoal. Isso porque muitas pessoas acabam falando que estão jejuando quando são interrogadas sobre o porquê de não participarem de refeições naturalmente.

E quando isso ocorre, compromete-se o efeito do jejum: “Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam sua recompensa.” – Mt. 6, 16. Segundo Jesus, se queremos uma recompensa do Pai, não podemos demonstrar aos homens quando jejuamos.

Não se pode, então, cometer gestos como o de bater no peito e dizer que se está de jejum, pois isso nada mais é do que um sinal de imaturidade espiritual.

No término, é importante uma boa oração de louvor, em agradecimento a todo o transcorrer do jejum e pela certeza da força espiritual enviada por Deus.

Se fizermos uma viagem por toda a Sagrada Escritura, encontraremos vários exemplos de momentos em que o povo de Deus, diante de grandes desafios, clama pela ajuda do Senhor através do jejum.

O nosso Senhor Jesus Cristo também se utilizou do jejum antes de iniciar sua grande missão. Logo após ser batizado, “foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto...” e ali “jejuou durante quarenta dias e quarenta noites”, sendo fortemente tentado pelo demônio por três vezes - Mt. 4.

O jejum é uma forte arma contra o inimigo de Deus, pois conseguimos enxergar as suas ciladas e assim resistir as suas tentações com os olhos espirituais que nos são dados por esta mortificação da carne. Ele alimenta a alma!

Portanto, é imprescindível que façamos da prática do jejum um hábito, principalmente, em “dias santos” e na preparação para festas litúrgicas – Catecismo - § 2043.

Se você tem um desafio pela frente, comece agora mesmo a se preparar para um bom jejum e experimente a grande força que virá do alto em seu auxílio!

Fiquemos com Deus!

Sugestões de leituras:


II Crônicas 20,3

Esdras 8,21

Daniel 10,2-3

Romanos 8


Livro: Como fazer jejum? – Pe. Jonas Abib.

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SANTO DO DIA 06/07 - Santa Maria Goretti, Virgem e Mártir

por Márcio Pacheco

Menina de 12 anos, pobre e analfabeta, preferiu morrer cruelmente a consentir no pecado. Rejeitou com decisão todas as propostas do tarado que a assediava, dizendo: "Não, não! Deus não quer! Isso é pecado!". Foi morta com catorze punhaladas e antes de expirar perdoou o agressor. Foi canonizada por Pio XII, em 1950. O assassino ficou 27 anos preso e assistiu, arrependido, à canonização da angélica virgem e mártir, morrendo penitente num convento de capuchinhos.
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SANTO DO DIA 05/07 - Santo Antônio Maria Zaccaria

por Márcio Pacheco

Foi médico e depois sacerdote, tendo fundado a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, conhecidos como Barnabitas, com a finalidade de restaurar o fervor do Clero e do laicato. Destacou-se pela piedade eucarística, atribuindo-se a ele a instituição das Quarenta Horas de adoração ao Santíssimo Sacramento. Faleceu com apenas 36 anos.
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5 PEDRINHAS - A Palavra

por Anaíle Flôres



Começo esta reflexão com uma simples pergunta, para que você responda no íntimo do seu coração:

VOCÊ É CRISTÃO?

Muitas vezes ouvimos pessoas falarem que católico não lê a Bíblia, que esta, em casa de católico, é enfeite de estante... não é verdade?

Certo dia, estava eu em casa num sábado de manhã, fazendo o “Diário Espiritual”, ou seja, estudando a Palavra de Deus, e um homem chegou para conversar com meu pai. Quando ele me viu na mesa perguntou: “ De que igreja você é?”, achando que eu era evangélica.


Respondi que era católica e ele quase não acreditou. Disse que nunca tinha visto uma jovem católica lendo a Bíblia, principalmente num sábado de manhã, e que isso era mais costume de evangélicos.

Por que estou contando esse episódio? Para chamar a atenção de todos para o fato de que nós, católicos, precisamos ter mais contato com a Palavra de Deus! Se você já lê a Bíblia, ótimo, mas se você se diz católico e ainda não lê, está passando da hora de você parar um pouco e pensar naquela primeira perguntinha que foi feita lá no início.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que: “É tão grande o poder e a eficácia encerrados na Palavra de Deus, que ela constitui sustentáculo e vigor para a Igreja, e, para seus filhos, firmeza da fé, alimento da alma, pura e perene fonte da vida espiritual” (pág. 46). E ainda diz: “O Evangelho é a revelação, em Jesus Cristo, da misericórdia de Deus para com os pecadores” (pág. 494).

Porém, mais do que ler a Palavra de Deus, é preciso fazer dela uma oração, uma forma de se aproximar do coração do Pai. É preciso fazer dela um instrumento de comunhão com Jesus!

Mais uma vez o Catecismo nos alerta: “Lembrem-se, porém, de que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela oração, a fim de que se estabeleça o colóquio entre Deus e o homem; pois ‘a Ele falamos quando rezamos; a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos’” (pág. 681).

Portanto, devemos nos atentar para o fato de que, todos nós, católicos, evangélicos, enfim, todos os que se consideram cristãos, precisamos e muito da Palavra de Deus nas nossas vidas. Mas não só uma vez por semana, uma vez por mês, uma vez na vida... Temos a necessidade do contato diário com o Senhor através da Sua Palavra! Pois quem ignora as Escrituras, ignora Cristo!

E aí, você é cristão?
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HISTÓRIAS DE FÉ - A mais Linda História de amor

por Marcio Pacheco



Parte III



Na semana seguinte a mãe dela me intimou a comparecer na sala da diretoria de sua escola..

Em nossa conversa ela deixou claro que não era a favor de um possível relacionamento que envolvesse a filha dela de 15 anos incompletos e um rapaz de 22 anos, pois a diferença de idade era demasiada grande. Ela havia feito grandes projetos de estudos para sua filha e não queria que ela se casasse tão cedo, o que provavelmente iria acontecer se permitisse tal namoro.

Mesmo sabendo da grandeza do sentimento que habitava nossos corações, Anaíle e eu decidimos que não faríamos nada além do abraço da paz enquanto não tivéssemos a bênção de sua mãe. Assim começamos a orar pedindo que, se fosse mesmo da vontade de Deus, que Ele próprio se encarregasse de abrir o coração da mãe dela para nosso amor.

Oramos por quatro meses com essa intenção, sem desobedecer em momento algum a vontade de minha futura sogra.

No dia 14 de maio de 2000, dia das mães, Deus tocou o coração dela mais fortemente e fomos nós que ganhamos o presente mais lindo do dia: a permissão para namorarmos.

Aconteceu assim...

Como sempre, ficamos conversando após o final do grupo de oração, enquanto a mãe dela não vinha buscá-la. Havia sido criado o hábito de me "dar carona" de vez em quando (o detalhe é que eu morava numa ponta da cidade que não tinha nada a ver com o caminho da casa delas) e nesse dia não foi diferente. Porém, ao voltarem para casa delas, a mãe de minha então pretendente percebeu que minha amada estava com os olhos quase transbordando de tristeza  e resolveu perguntar se ela tinha certeza de que queria mesmo iniciar uma relação de namoro. E a resposta não foi diferente da que você imagina nesse momento.

...

De repente escutei um barulho de motor de carro já familiar e a buzina que veio em seguida confirmou minha suspeita. Para minha surpresa, eleas tinham voltado para a porta da minha casa. Minha futura sogra, então, surpreendentemente falou para nós termos nossa conversa séria, enquanto ela conversaria com minha mãe, dentro de minha casa. O que a Anaíle resolvesse, ela assinaria embaixo.

Ficamos naquela cena: um sentado no carro e o outro escorado na porta.

Não demorou para a famosa frase do "quer namorar comigo?" ser dita por mim. Ela, se fazendo de difícil, ainda perguntou se ela podia pensar e respondi que não... (tem base?)

Somente após a resposta afirmativa foi que demos, finalmente, o nosso primeiro beijo. Um momento mágico, que se perpetuará para sempre em nossos corações.

Uma vez iniciado oficialmente nosso namoro, dirigimo-nos a nossas mães, ajoelhamo-nos e pedimos que elas abençoassem o nosso amor.

Hoje temos 7 anos, 1 mês e 20 dias. Aprendemos que só mesmo na base do triângulo amoroso (nós dois e Jesus) é que conseguimos viver em harmonia e temos a graça de estarmos cada vez mais apaixonados, como se estivéssemos começando a namorar agora...

E sei que nossa história de amor terminará como todos os contos de fadas... e viveram felizes para sempre... porque é o próprio Senhor Jesus quem nos guarda e nos protege...
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SANTO DO DIA 04/07 - Santa Isabel de Portugal

por Marcio Pacheco


Era filha do rei Pedro III, de Aragão, e da rainha Beata Constança. Era sobrinha-neta de Santa Isabel da Hungria. Foi a neta preferida de Jaime I, o Conquistador, grande rei de Aragão. Casou, aos 12 anos de idade, com D. Diniz, que foi rei de Portugal. É conhecida em Portugal como a Rainha Santa. Sofreu muito com as infidelidades e ciúmes do marido, e teve papel decisivo na pacificação das freqüentes contendas familiares. Exerceu também papel muito importante na pacificação de conflitos entre reinos cristãos, na intrincada política peninsular da Idade Média. Viúva, passou a viver em pobreza voluntária, na fidelidade ao espírito da Ordem Terceira de São Francisco. Era inesgotável sua caridade. Morreu em Estremoz e teve seu corpo conduzido para Coimbra, onde a sepultaram no Convento de Santa Clara, cuja construção dirigira pessoalmente.
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HISTÓRIAS DE FÉ - A Mais Linda História de Amor

por Márcio Pacheco



Parte II

Por um momento quis relutar contra aquele pensamento. Julgava ser coisa da minha cabeça, por já ter conhecimento de que o que eu sentia pela Anaíle era mais que uma simples amizade. Sem contar que eu não queria alimentar de maneira alguma aquele sentimento.

Porém aquela vozinha dentro de mim foi me incomodando, foi me sufocando até que pedi para que Deus me desse um sinal concreto e Ele, através daquela voz que tanto estava insistindo no meu interior, disse-me que bastava confirmar a primeira letra do nome da pessoa que ela dizia gostar e estar sofrendo, por imaginar não ter chance de vir a ser sua namorada.

No intervalo após a oração arranjei coragem de tocar naquele assunto tão delicado dizendo que Deus tinha me mostrado a pessoa de quem ela gostava e perguntei se ela me confirmava se eu dissesse a primeira letra do nome do rapaz que ela gostava.

Você não imagina o quanto foi difícil pra mim dizer aquilo...

Ela disse que me dava três chances.

Eu disse que precisava apenas de uma... e perguntei...
"Começa com a letra M?"

Ela me olhou assustada e deu resposta positiva com a cabeça ao mesmo instante em que começou a chorar...
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SANTO DO DIA 03/07 - São Tomé, Apóstolo e Mártir

por Márcio Pacheco





De acordo com a tradição, São Tomé pregou a Boa Nova do Evangelho em várias partes do Oriente, e foi receber na Índia a graça do martírio. Teria também estado no Brasil. Narram as Escrituras que duvidou da Ressurreição de Nosso Senhor e por isso teve o misericordioso privilégio de tocar com seu dedo as chagas do Corpo glorioso de Jesus Cristo.
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A Sabedoria e o Silêncio

por prof. Reginaldo Pacheco



É importante que reconheçamos o valor do silêncio. Por mais que as circunstâncias apresentadas em nosso cotidiano pareçam nos atormentar (ou pelo menos pretendam isso), não podemos perder a calma e a serenidade. Calar-se em momentos de tumultos, tempestades ou injustiças não significa consentir, mas sim, sabedoria.

Tomemos como exemplo a reação de Jesus Cristo que, quando se viu ali diante de todo povo judeu insultando-o e blasfemando contra o Senhor, nada fez ao seu favor. Deixou que se cumprisse a vontade do Pai em sua vida. Pois Ele sabia que não era do mundo e por isso o mundo não o reconheceria.

Da mesma forma, irmãos, não deixem o seu coração perturbado por coisas que são tão vãs diante da grandeza de Deus em nossas vidas! "No mundo havemos de ter muitas aflições, pois não somos do mundo!"

O mundo não O reconheceu, e nem vai reconhecer os que se declaram do Senhor! E muito pelo contrário, por várias vezes, seremos até perseguidos! O que mais pode nos confortar nestes momentos é que Deus é onisciente e onipresente. Além do mais Ele honra os justos!

Devemos lembrar que assim como Jesus... somos colocados em lugar de outros (em algumas situações) para a sermos crucificados e para que eles não tenham pecado ou sejam libertos deles. O que precisamos entender é que após o momento da crucificação, veio o da Verdade e todos viram a Luz. E Jesus é a Luz da Vida!

Ele sendo Deus (filho) não abriu a boca! Não se pronunciou diante da multidão! Por que havemos de falar algo? Precisamos aprender a aceitar as provações contemplando a Deus através do silêncio, mesmo que no nosso interior o mar esteja agitado. Somente assim moldamos o nosso ser com temperança e sabedoria, preparando-o para a ressurreição que nos é prometida no último dia.

Uma boa leitura da Epístola de São Tiago ajuda-nos a alcançar mais temperança, mais paciência e sabedoria "verdadeira" nesses momentos em que muitas vezes não encontramos uma direção certa para continuarmos a caminhada.

"A sabedoria que vem de cima é, primeiramente pura, depois pacífica..."
(Tiago 3,17)
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SANTO DO DIA 02/07 - São Bernardino Realino,Confessor

por Márcio Pacheco



Nascido em Capri, de nobre família, doutorou-se em Direito e iniciou uma brilhante carreira literária e administrativa. Tinha 28 anos quando faleceu sua noiva. Desiludido das coisas do mundo, resolveu consagrar-se inteiramente a Deus. Ingressou na Companhia de Jesus e foi ordenado sacerdote, progredindo rapidamente nas vias da perfeição cristã. Recebia graças místicas, lia segredos dos corações, profetizava, tinha o dom de curar doentes com sua bênção.



Apóstolo do confessionário, tinha também o dom do conselho, sendo procurado até por bispos e príncipes que desejavam sua orientação. O Papa Paulo V e diversos soberanos lhe escreviam, pedindo orações. Quando São Roberto Belarmino o encontrou pela primeira vez, colocou-se de joelhos diante dele, embora fosse superior a São Bernardino na hierarquia da Companhia de Jesus. Morreu aos 86 anos, com a mais sólida fama de santidade.
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SANTO DO DIA 01/07 - Santo Aarão

por Márcio Pacheco


Era porta-voz de seu irmão Moisés, que era gago e tinha dificuldade para se expressar em público. Foi escolhido por Deus para ser o primeiro Sumo Sacerdote dos hebreus. O livro do Eclesiástico, depois de falar de Moisés, refere-se a Aarão: "(Deus) exaltou seu irmão Aarão, semelhante a ele, da tribo de Levi. Fez com ele uma aliança eterna. Deu-lhe o sacerdócio do seu povo. E cumulou-o de felicidade e de glória" (45,7-8).
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