"Conta-nos São Francisco de Sales que, andando certo dia, por uma estrada, veio ao seu encontro uma velhinha que em lágrimas, lhe suplicou:
- Senhor Bispo, ensinai-me a rezar!
Admirou-se o santo ao ouvir esse pedido e exclamou:
- Será possível, minha filha, que ainda não saibas rezar?
- Confesso, Senhor Bispo, a minha culpa. Quando começo a rezar o padre-nosso e me vem à lembrança que Deus é meu Pai, Pai de uma criaturinha tão miserável como eu sou, sinto-me tão perturbada, Senhor Bispo, tal emoção se apodera de mim que principio a chorar e não posso ir adiante, e fico-me sempre com a oração por terminar.
Nós também, somos filhos de Deus, mas quão pouco nos lembramos dessa verdade! E eis porque é tão feia e tão convencional nossa devoção.
Citemos, a tal respeito, uma singular fantasia que figura num antigo poema irlandês. Trata-se de um pequeno diálogo entre dois pássaros. Um deles perguntou ao companheiro:
- Por que as criaturas humanas se afligem tanto, se aborrecem e ficam exaltadas e receosas?
- É porque não tem asas - respondeu o outro, enquanto mergulhavam de cabeça numa das suas para fugir a neblina.
- Estás enganado. É porque não tem um Pai celestial que cuide delas, como cuida de nós - retorquiu o primeiro, balançando-se sobre o raminho tenro.
Se nos lembrássemos sempre de que temos um Pai no céu que vela sobre nós e que deseja o nosso bem porque muito nos ama, que confiança e paz não nasceriam em nossas almas? Como viveríamos felizes sob sua mão paterna e como se transformaria a nossa vida de oração... Que obediência filial, que devoção que amor!
Na linda capela das Irmãs da Divina Providência, em Florianópolis, está gravada, em grandes letras, uma frase consoladora: "A TUA PROVIDÊNCIA, Ó PAI, GOVERNA TODAS AS COISAS!" Feliz de quem lê esta mesma legenda, com sentimento filial, em todos os acontecimentos da vida, pois ela está gravada, também, no grandioso templo deste mundo."
- Senhor Bispo, ensinai-me a rezar!
Admirou-se o santo ao ouvir esse pedido e exclamou:
- Será possível, minha filha, que ainda não saibas rezar?
- Confesso, Senhor Bispo, a minha culpa. Quando começo a rezar o padre-nosso e me vem à lembrança que Deus é meu Pai, Pai de uma criaturinha tão miserável como eu sou, sinto-me tão perturbada, Senhor Bispo, tal emoção se apodera de mim que principio a chorar e não posso ir adiante, e fico-me sempre com a oração por terminar.
Nós também, somos filhos de Deus, mas quão pouco nos lembramos dessa verdade! E eis porque é tão feia e tão convencional nossa devoção.
Citemos, a tal respeito, uma singular fantasia que figura num antigo poema irlandês. Trata-se de um pequeno diálogo entre dois pássaros. Um deles perguntou ao companheiro:
- Por que as criaturas humanas se afligem tanto, se aborrecem e ficam exaltadas e receosas?
- É porque não tem asas - respondeu o outro, enquanto mergulhavam de cabeça numa das suas para fugir a neblina.
- Estás enganado. É porque não tem um Pai celestial que cuide delas, como cuida de nós - retorquiu o primeiro, balançando-se sobre o raminho tenro.
Se nos lembrássemos sempre de que temos um Pai no céu que vela sobre nós e que deseja o nosso bem porque muito nos ama, que confiança e paz não nasceriam em nossas almas? Como viveríamos felizes sob sua mão paterna e como se transformaria a nossa vida de oração... Que obediência filial, que devoção que amor!
Na linda capela das Irmãs da Divina Providência, em Florianópolis, está gravada, em grandes letras, uma frase consoladora: "A TUA PROVIDÊNCIA, Ó PAI, GOVERNA TODAS AS COISAS!" Feliz de quem lê esta mesma legenda, com sentimento filial, em todos os acontecimentos da vida, pois ela está gravada, também, no grandioso templo deste mundo."
(Lendas do Céu e da Terra)
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