Muito bom dia, meus amigos!
Tenho vários motivos para louvar a Deus pelo dia de hoje, principalmente por ser a sexta-feira o dia do retorno à casa. Dia em que matarei saudade da minha noiva querida, de meus familiares, meus amigos... Só quem mora longe para saber a alegria de voltar para casa...
Louvado seja o Senhor pela sexta-feira!
Puxa vida... na roleta russa do evangelho do dia, hoje caiu em minha mão uma das passagens que considero de maior dificuldade de interpretação. Que possamos, todos nós, compartilharmos nossos pontos de vista e tecermos juntos uma reflexão madura...
Lembro-me bem que, na primeira vez que entrei em contato com essa palavra, me causou um certo espanto ao interpretar a ação do administrador infiel, abaixando o valor das dívidas das pessoas que deviam ao seu patrão... de certa maneira eu fiquei escandalizado com aquilo. Parecia que Jesus elogiava aquela pessoa que, de certa forma, estava "passando a perna" em seu patrão...
Porém, olhando de uma outra faceta, podemos mudar completamente essa interpretação...
Não era incomum pessoas que eram detentoras de grandes propriedades confiarem a alguns empregados de confiança a administração de parte de seus bens. O que dá a entender é que no caso da parábola de hoje, o proprietário, que vivia longe daquela propriedade sua, ficou sabendo da desonestidade em que seu bem era administrado e chamou seu encarregado para prestar contas.
Acontece que aquela pessoa vivia esbanjando a riqueza alheia. Imagino que ele jogava sempre um percentual a mais no valor real da dívida, para ganhar uma espécie de comissão...
Quando este se vê apertado contra a parede, reflete sobre o que iria fazer. Seu orgulho não lhe permitiria mendigar, pois tal ato era considerado castigo de Deus, a Palavra dizia claramente que era melhor morrer que mendigar (Eclo 40,28s). O mesmo orgulho não lhe permitiria trabalhar em serviço braçal. Então ele pensa em cobrar o preço que realmente era devido, pois daria uma imagem de estar beneficiando as pessoas, que lhe acolheriam em suas casas, quando na verdade estaria cobrando o valor justo.
Aquele homem havia levado um susto enorme e aproveitou aquele momento para refletir sobre sua vida. Realmente, de todo mal Deus é capaz de tirar um bem maior. Depende de nossa atitude!
E para você? Qual é o seu ponto de vista a respeito?
Que o Espírito Santo nos leve a refletir sobre nossas condutas... estamos agindo com justiça ou estamos sempre procurando tirar proveito das coisas?
Deus abençoe nossa sexta-feira e nosso final de semana!
Grande abraço fraternal,
Márcio Gomes Pacheco
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De fato, o que a parábola enfatiza é que na hora do aperto, no momento em que o administrador se vê descoberto e sabe que vai "pra rua", ele procura logo uma solução pra não ficar na pior, como ter de trabalhar duro ou mendigar. Então, Jesus elogia essa "esperteza". O foco da narrativa é a maneira rápida e criativa com que o administrador pensou no seu futuro e "se virou". O termo grego usado (phronimos), traduzido por "esperteza" ou "astúcia", às vezes tem o significado de prudência. Portanto, Jesus considera que o discípulo que não "corre atrás" de seu futuro age com imprudência. Na linguagem de hoje, diríamos que quem não se empenha pelo que acredita é "bobo".
Jesus espera que nós sejamos "espertos" na construção do Reino de Deus, o Reino de Justiça e de Paz. Essa tem de ser uma opção clara, "pois ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro ou se apegará a um e desprezará o outro". E a conclusão final: "vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro", ecoa até nós hoje.
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