Irmãos de Jesus

Muito bom dia, meus amigos!

"Senhor, quero te agradecer, hoje, pelas pequenas coisas que me cercam e acontecem e que muitas vezes passam despercebidas, envolvidas pela correria diária... Obrigado pelo ar que respiro; obrigado por ter um teto pra descansar à noite; obrigado pela minha família; por meus amigos; obrigado por sempre me proteger no meu dia a dia; obrigado pelo sol que se levanta... Muito obrigado porque sempre está bem perto de mim, me protegendo, me amando, me guiando rumo à verdadeira felicidade... Glórias e louvores a Ti, meu Deus!"

Amigos, muito interessante nossa passagem de hoje, não é?

Para o leitor descompromissado com a palavra e que passa despercebido com pressa sobre os versículos pode até pensar que Jesus "ignorava" sua mãe e seus parentes. Eu DISCORDO, com todas as letras garrafais, desse tipo de interpretação. Tendo em vista que Jesus obedecia e vivia plenamente os mandamentos de Deus, Ele seria incapaz de desrespeitar o mandamento do Decálogo que diz que devemos honrar pai e mãe... ou você acha que Ele seria capaz disso?

Muito se diz, polemicamente, sobre os irmãos e irmãs de Jesus, se você tem essa dúvida ainda, existe um artigo nesse blog muito rico sobre o tema, é só clicar aqui que será direcionado para ele... o artigo é do dia 16 de julho do corrente ano e é a respeito dessa mesma passagem de hoje.
Por hoje, quero analisar nossa passagem a partir de uma ótica diferente: A família divina criada entre aqueles que seguem a palavra de Deus.

Quando vou fazer minhas reflexões, gosto muito realmente de ficar um certo tempo refletindo, ruminando, a palavra em questão. Geralmente leio, uma, duas vezes antes de dormir e fico remoendo a passagem em mim, de modo que durmo pensando na palavra.

Ao acordar hoje, lembrei-me de meus primeiros anos na Renovação Carismática. Tínhamos uma bandinha que tocava em nosso grupo de oração e vivíamos com tanto entusiasmo pela obra, que as pessoas, aos poucos, se aproximavam de nós, começavam a caminhar conosco, nos ajudando nos eventos em que participávamos e, de repente, estavam fazendo parte da banda... mesmo não sabendo tocar nada!

Assim se formou a família Via Crucis. E posso dizer que foi linda, em toda concepção dessa palavra. As pessoas sentiam necessidade de estarem juntas, de fazerem projetos juntos, de viverem a radicalidade do Evangelho. Porém, como toda árvore tem seu ciclo vital, ela nasceu, cresceu, deu frutos e morreu.

Lembro-me bem que ao perguntar a um amigo o motivo de ele ter se juntado a nós, ele respondeu que no início ele via algo de difente entre nós e quis saber o que era. Ao se aproximar, provou da água do Espírito Santo e entendeu bem que os que dela bebem juntos, tornam-se irmãos, tornam-se família.

É nesse contexto que acredito que Jesus diz hoje, em nosso Evangelho, que “aquele que faz a vontade do Pai, que está nos céus, esse é Seu irmão, Sua irmã e Sua mãe” (Mt 12, 50), pois todos nós passamos a fazer parte da mesma família de filhos e filhas de Deus.

Assim vejo, hoje, meus irmãos do grupo de oração. São como irmãos que escolhemos ter, amigos fiéis que nutrem o amor em sua essência, aquele que só vem de Deus. E quando passamos a viver essa experiência de provar do amor que vem de Deus, passamos a amar, verdadeiramente, até mesmo aquelas pessoas que nunca vimos na vida! Sofremos com seus sofrimentos, ficamos incomodados com suas necessidades e passamos a nos doar por eles. Só quem já experimentou isso para saber quão gostoso e incomparável é...

Lembro-me bem da experiência de uma amiga que sempre teve dificuldades em suas amizades seculares e não acreditava que existissem, de fato, amizades verdadeiras, sem jogos de interesse e, depois de grandes decepções, relutava em investir em novas amizades. Ela nem percebeu, depois de entrar em um grupo de oração, que começou a se aproximar paulatinamente das pessoas, viver experiências concretas de oração e, de repente, seu coração se abriu para novas amizades, curando os traumas do passado.

Se você ainda não conhece tudo isso que acabou de ler, não experimentou ainda, o que te convido é experimentar do verdadeiro amor que vem do céu. Não há livros de receita, não há fórmulas mágicas, é só se abrir para o mover do Espírito Santo.

Que você possa viver uma verdadeira experiência do amor de Deus nesse final de semana!
Grande abraço fraternal,

Márcio Gomes Pacheco

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