por Márcio Pacheco
PARTE I
Durante algum tempo em minha adolescência, alimentei um questionamento muito grande: ser padre ou ser pai?
Num encontro vocacional, feito pela Paróquia Sagrada Família, senti Jesus falando forte ao meu coração que eu seria muito mais útil para Ele onde eu me sentisse completamente realizado.
Naquele momento senti que o desejo alimentado em meu coração de ser um pai atencioso e carinhoso falava mais forte e comecei a pedir em minhas orações que o Senhor colocasse em minha vida alguém realmente especial para me ajudar em meus projetos e em minha caminhada.
Naquele momento senti que o desejo alimentado em meu coração de ser um pai atencioso e carinhoso falava mais forte e comecei a pedir em minhas orações que o Senhor colocasse em minha vida alguém realmente especial para me ajudar em meus projetos e em minha caminhada.
Sempre compreendi que Deus quer sempre o melhor para nossa vida, então comecei a enumerar as qualidades que eu esperava que a escolhida de Deus para mim trouxesse em sua essência: ser religiosa, educada, carinhosa, estudiosa, fiel, amiga, responsável, sensível, atenciosa, companheira, dedicada, inteligente e, além disso tudo, que fosse linda, senão não chamaria minha atenção.
Como Jesus não deixa nenhuma oração sem resposta, ele começou a planejar um meio de colocar essa pessoa tão especial em minha vida.
Quando eu ainda era coordenador do Grupo de Oração Pentecostes, o Senhor trouxe para o grupo a prima de um dos meus melhores amigos para participar conosco. O nome dela era Anaíle. Eu a conhecia por uma foto de quadrilha de escola que ficava na sala da casa desse meu amigo.
O grupo estava passando por uma reformulação de equipe, precisava de um novo tecladista e, para nossa sorte, nossa nova participante tinha conhecimento na área e me dispus a ensinar as músicas do nosso repertório para ela.
A partir daí começou a nascer uma amizade muito bonita e verdadeira. Se dependesse de nós, ensaiávamos todos os dias para tocar bonito no grupo.
Com o passar do tempo, comecei a perceber que ela fazia falta para mim mais do que deveria ser. Custava esperar pelo final do grupo de oração para dar a paz de Cristo.
Aquela necessidade da presença dela começou a me incomodar. Comecei a perceber que estava gostando dela mais do que devia e não acreditava ser possível um namoro entre nós: eu era 7 anos e meio mais velho que ela e tinha certo complexo de inferioridade em relação às dificuldades financeiras que vivia passando.
Do lado dela, ela me falava que estava gostando de uma pessoa e que estava sofrendo muito, pois sabia que nunca teria chance de ter algo com essa pessoa.
Num momento de oração do encerramento do Encontro Estadual de Servos da Renovação Carismática de Goiás, no dia 13 de fevereiro de 2000, o Senhor tocava forte em meu coração que a garota que eu sempre havia pedido em minhas orações estava ali bem ao meu lado...
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Ei, cadê o resto dessa linda história? Até parece que eu não faço parte dela, né? Brincadeiras à parte, mas é que eu acho que histórias assim devem ser contadas sempre... Abraços carinhosos e orgulhosos.
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