por Danilo Lopes
Pedro nasceu no Japão, em Faciram, em 1588. Depois de ter realizado os estudos no seminário de Anima, colaborou como catequista com os jesuítas na evangelização dos seus compatriotas. Depois de 1618, permaneceu sempre às ordens do provincial Pe. Francisco Pacheco, português, que tinha escolhido sua sede Cocinótzu de Anima, em lugar de Nagasáqui, considerando-a mais segura e tranqüila durante a violenta perseguição nos anos de 1620-24.
Quando o provincial, mediante denúncia de um renegado, foi capturado em 1625, Pedro Rinscel teve a mesma sorte, sendo levado para a prisão de Scimabata, onde a alimentação era escassa e péssima e o ambiente malsão sujeito aos rigores do tempo. Todas essas condições desfavoráveis eram, porém divididas pela presença de outros irmãos de fé, com os quais Pedro passava o dia em oração e conforto recíproco.
Durante o período de prisão, Pedro foi admitido, por concessão especial, pelo Pe. Francisco Pacheco na Companhia de Jesus. No dia 17 de junho de 1626, o governador Caváci ordenou a transferência de Pedro e dos outros cristãos para Nagasáqui sob forte escolta. Na colina dos mártires dessa cidade, Pedro Rinscel foi amarrado a um pau para ser queimado vivo em fogo lento. Seu martírio se consumou dia 20 de junho de 1626, juntamente com seu provincial Pe. Francisco Pacheco, Baltazar de Rorres, jesuítas, espanhol, João Batista Zola, jesuíta, italiano, Vicente Carun, jesuíta coreano, João Kinsaco, Paulo Xinsuki e Miguel Tozo, todos os três jesuítas japoneses, e Gaspar Sadamatzu, irmão coadjutor japonês, todos queimados vivos.
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