por Danilo Lopes
Nasceu no dia 20 de maio de 1789. Seus pais eram João Batista Champagnat e Maria Chirat. A mãe era muito piedosa, devota fervorosa da Santíssima Virgem. À noite, recitava o rosário em família e lia para seus filhos a vida dos santos.
O ambiente familiar era por demais propício para a adequada formação da alma de Marcelino, cujo padrinho era um tio que lhe impôs dois outros nomes: José e Bento.
Na casa de Marcelino, vivia refugiada sua tia Rosa, irmã de sua mãe, que fora expulsa do convento quando da Revolução. Ela foi muito útil à educação cristã de Marcelino: falava-lhe de Deus, de Maria e dos santos anjos custódios.
Em outubro de 1805, nosso menino ingressou no Seminário Menor de Virrières.
No dia 22 de julho de 1816 foi ordenado padre na igreja metropolitana de Lion, com apenas 27 anos. Dali ele foi a Fourvières oferecer a Maria o seu sacerdócio.
Tive a inspiração de fundar um instituto de irmãos. Em 1816, em uma de minhas freqüentes visitas ao santuário de Nossa Senhora de Fourvière; uma placa de bronze registra esse fato. Mas o momento escolhido por Deus para que Marcelino lançasse sua obra foi outubro de 1816, quando, solicitado para assistir na morte um adolescente chamado Francisco Montaigne, ele, cheio de amor e zelo, o instruiu e dispôs a morrer como um anjo, tendo chegado a tempo de dar-lhe o perdão sacramental. Marcelino ficou comovido e, pensando nos meninos que estariam na mesma situação, resolveu proceder à fundação dos seus irmãos.
O instituto teve início em 2 de janeiro de 1817. A primeira casa era tão pobre que poderia ser chamada de um autêntico portal de Belém.
Animado por seus superiores eclesiásticos e posto à prova pela cruz da adversidade, Marcelino começou a construção de sua casa no vale que desce da vila para Saint-Chamond, às margens do Gier. No dia da Assunção de 1825, a casa foi benta e dedicada a Nossa Senhora de L’Hermitage.
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