por Danilo Lopes
Hoje a Igreja celebra a memória dos cristãos que sofreram o martírio durante a perseguição de Nero, no ano 64. A culpa do incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente martirizados: Prendem-se primeiro os que manifestam (seguir ao cristianismo), e depois, conforme as indicações que eles dão, prendem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio, do que pelo ódio que lhes têm o gênero humano. Aos tormentos juntam-se as mofas, homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães, ou são presos a cruzes, ou destinados a ser abrasados e acendidos, à maneira luz noturna ao anoitecer ... Nero oferece os seus jardins para este espetáculo; vestido de cocheiro, corre misturado com a multidão, ou em cima dum carro. E, se bem que tais homens sejam culpados e dignos dos piores suplícios, a gente tem pena deles, porque são sacrificados, não pelo bem público, mas para satisfazer a crueldade de um homem apenas ... (Apud José Leite, S. J., op. cit., Vol. II, p. 266-267.) A perseguição movida por Nero prolongou-se até o ano 67. E entre os mártires mais ilustres estavam São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado no circo de Nero, atual Basílica de São Pedro. São Paulo foi decapitado nas Águas Salvianas.
(Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998)
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