por Danilo Lopes
São Próspero nasceu na Anquitânia, França, no século IV. Filósofo e poeta, foi contemporâneo de Santo Agostinho. Pelo poema De um esposo à esposa, julga-se que fosse casado, pois dirige-se à mulher nestes termos: Se o orgulho me elevar, corrija-me! Seja a minha consolação nos sofrimentos. Demos ambos exemplos de uma vida santa e verdadeiramente cristã. Cumpra comigo os deveres que estou obrigado a cumprir com você. Levante-me, se por ventura eu cair. Esforce-se por se levantar, quando eu corrigí-la ... Não nos contentemos com ser um só corpo, sejamos também uma só alma" (apud José Leite S. J., op. cit., Vol. II, p. 237). Em 426 tomou parte ativa na luta contra os erros doutrinais divulgados por Pelágio, que negava a necessidade da graça divina e o pecado original. Daí a origem de sua obra Carmen de ingratis. Por sua vez, Santo Agostinho, instado por ele, escreveu Da predestinação dos santos e Dom da perseverança. Por volta de 435, São Próspero transferiu-se para Roma e escreveu Enarrationes, um comentário sobre os Salmos; escreveu também sobre Santo Agostinho, seu mestre, apresentando o seu pensamento e corrigindo certos exageros do bispo de Hipona. Faleceu por volta do ano 455.
(Cf. ALVES, José Benedito. Os Santos de cada dia, São Paulo, Paulinas, 1998)
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