Seu primeiro e verdadeiro nome era Ascânio e morava junto à Congregação dos Brancos da Justiça, que se dedicava aos presidiários e condenados à morte. Aos 21 anos, foi acometido por uma enfermidade terrível na pele, semelhante à lepra, e todos acreditavam ser incurável. Então, Francisco fez a Deus esta promessa: "Se me curas desta enfermidade, dedicarei minha vida ao sacerdócio e ao apostolado". Curado milagrosamente, decidiu cumprir sua promessa, indo para Nápoles e a outros lugares.
Assim que se ordenou sacerdote uniu-se a um grupo de apostolado que se dedicava a atender a presidiários. Em 1588, um grande apóstolo, chamado João Adorno, dispôs-se a edificar uma comunidade religiosa, dedicando a metade do tempo à oração e a outra metade ao apostolado. Para isto, mandou uma carta a um Ascânio Caracciolo, pedindo-lhe conselhos sobre este projeto e propondo-lhe sua colaboração.
Porém, sucedeu que os que levavam a carta equivocaram-se de destinatário e em vez de entregá-la a Ascânio entregaram-na a Francisco Caracciolo, que ao lê-la sentiu que esta comunidade era o que ele havia desejado por muitos anos. Com João Adorno fundaram a nova congregação. Durante uma estada com os padres do Oratório caiu gravemente enfermo e veio a falecer. Seu corpo foi transportado para Nápoles e sepultado na igreja de Santa Maria Maior.
O primeiro de seus numerosos milagres foi a de um aleijado, durante seu funeral. Foi canonizado a 24 de maio de 1807.
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