Muito boa tarde, meus amigos!
Que a paz de Jesus esteja com todos!
Vamos a mais uma reflexão do Evangelho do dia?
Então para começarmos bem, vamos fazer a leitura do Evangelho de hoje tirado do livro de São Mateus 19, 3-12. Pegue sua Bíblia para fazer a leitura e só depois prossiga na reflexão!
Complicado o nosso tema de hoje, hein?! Digo isso porque na leitura de hoje Jesus vem falar para nós sobre o Sacramento do Matrimônio. Como ainda não sou casado e portanto não tenho experiência neste assunto (hehe), vamos falar sobre o que a Igreja nos ensina...
Durante toda a narrativa do Evangelho percebemos o quanto Jesus foi testado pelos fariseus e mestres da lei, pois eles queriam ver Jesus falando algo que fosse contraditório ao que Ele mesmo ensinava e também contrário à palavra de Deus, que até naquele instante era formada apenas pelo Antigo Testamento.
Pois bem, a leitura de hoje é mais uma tentativa dos fariseus de testar a pessoa de Jesus. Eles se aproximam do Mestre para perguntar se era permitido ao homem despedir a sua mulher. Jesus, na sua infinita sabedoria e conhecimento da palavra, responde com a passagem do livro do Gênesis que diz que o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne (Gênesis 2, 24).
Porém, querendo pegar Jesus, os fariseus se voltam para Ele e o indagam dizendo que Moisés havia dito que o homem poderia dar certidão de divórcio e despedir a sua esposa. Mais uma vez, Jesus, de forma muito clara e simples, diz que Moisés havia dito aquilo pois havia dureza de coração, e que no início não era assim, como podemos comprovar pela leitura do Gênesis.
E ainda faz uma verdadeira catequese, dizendo que há homens que foram criados incapazes para a vocação do matrimônio. Outros, por opção própria, não assumem esse compromisso. E por fim, outros, por opção ao Reino de Deus, a uma vida de servidão pela obra do Pai, também são incapazes de casar.
Diante isso tudo fica um questionamento em nossas cabeças: mas e aí, Jesus diz que não pode haver divórcios, então o que fazer com aqueles que já foram casados e que por um motivo ou outro vieram a se separar, porém estão mais felizes agora do que antes?
Como ajudar essas pessoas que se encontram em situação de divórcio, que não podem receber o sacramento da eucaristia e nem viver o sacramento da confissão?
Meus irmãos, como Jesus mesmo disse, há casos de matrimônio que ocorreram de forma ilegítima e, portanto, são considerados nulos. Nesses casos, após a análise da igreja, pode haver a separação do casal. Entretanto, muitas pessoas se separaram e nunca procuraram um padre para conversar e expor a situação, para se saber se é caso de nulidade ou não.
Porém, existem casais que se separaram mas na verdade não havia nenhum tipo de ilegitimidade na união... Nesses casos há o pecado, pois foram contra a lei de Deus, contra a doutrina da Igreja. Todavia, não é por isso que vão deixar de buscar a Deus e viver na fé católica, pois hoje em dia, existem até grupos de oração em que participam apenas pessoas que são separadas e vivem em segunda união. Muitos até estão servindo a Deus através de algum trabalho e ainda respeitando as condições da Mãe Igreja.
O que podemos tirar para as nossas vidas sobre tudo isso, e principalmente para os solteiros, é pensar muito, mas muito mesmo, antes de tomar a decisão de casar... E a partir da leitura de hoje, procurar se preparar muito para contrair uma união em Matrimônio, procurando conhecer muito bem a outra pessoa, procurando ter um namoro correto, santo, respeitando a outra pessoa e buscando discernir o que Deus tem para o casal. É no tempo do namoro que se conhece os gostos, as qualidades, as manias, os defeitos, o jeito de ser do outro... É no tempo do namoro que vamos descobrindo se damos certo com a personalidade da namorada ou namorado e se é com essa pessoa que queremos passar o resto de nossas vidas, pois Jesus foi claro ao dizer que o que Deus uniu o homem não separa...
Portanto vamos refletir bem sobre essa leitura de hoje e vamos buscar seguir o caminho certo até se chegar no Sacramento do Matrimônio. Vamos procurar escutar a voz de Deus para sabermos qual a nossa verdadeira vocação, se Deus nos quer casados ou se Ele tem um chamado maior para nós, como por exemplo ser padre. Desde já, sonhe e peça a Deus a graça de encontrar a pessoa certa para ser a que vai te acompanhar até o fim da vida, se essa for a vontade de Deus!
Que o Senhor abençoe a vocação de cada um e dê o devido discernimento sobre qual vocação seguir...
Grande abraço!
Danilo Lopes
4 Comentário(s). Clique aqui!:
Amados louvado seja o Senhor!!! Fiquei feliz por saber que outras pessoas também divulgam a palavra do Senhor e parabéns pela humildade!!!
Danilo, parabéns pois você falou com muita 'propriedade' sobre um assunto tão delicado como este. Que o Senhor continue abençoando todas as áreas da sua vida. Paz e bem!!!!
Concordo plenamente quando o Danilo fala a respeito do cuidado e responsabilidade que devemos direcionar ao namoro...
Fico reamente muito assustado quando vejo casais que resolvem casar com menos de 1 ano de relacionamento... para mim o ideal seria tomar esse tipo de decisão só depois de uns 2 anos... porque aí aquela fase do conto de fadas já passou... as pessoas conseguem enxergar os defeitos, os espinhos... percebem que a outra pessoa possui vários defeitos e têm maturidade para decidirem se, mesmo depois disso tudo, é aquela pessoa que querem para passarem o resto da vida...
Por isso... muito cuidado com os namoros... essa é uma época para se conhecer e decidir sobre o que será o resto da vida...
Fora toda essa ideologia do "se não der certo separa"!
Ah... outra coisa importantíssima é que AMOR É DECISÃO! É vc quem decide entre amar ou não a pessoa que está ao seu lado...
Tem que haver gestos bem concretos...
Grande abraço e até amanhã...
Quridos e Queridas,
Não nos afastemos de Jesus e do catolismo, Jesus que também é Pai nos ama e seu exemplo está na Bíblia Sagrada; Coríntios diz que o amor é a maior virtude deixada por Ele. Se o seu casamento não foi um sonho concreto, Jesus através dos irmãos católicos, anjos caridosos e de compaixão, nos conforta com palavras e atitudes de amizade. Nossos filhos, quando criados na religião Católica, também são confortados, porque nela está presente esse amor fraterno que os ensinam a não repetir história...
Um abraço.
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