Eu Vi o Senhor!

 
Muito bom dia, meus amigos!
 
Estava lendo o Evangelho de hoje e pus-me a imaginar a cena de Maria Madalena chorando na porta do sepulcro, no jardim particular de José de Arimateia, onde Jesus havia sido sepultado...
Uma mulher que chora... desconsolada... De repente ela se curva, olhando para o interior do sepulcro e vê dois anjos, que perguntam o motivo das lágrimas. Em seguida, vê uma pessoa, que julgava ser um jardineiro, que também lhe pergunta o motivo do pranto.
Somente quando Jesus a chama pelo nome que ela reconhece a voz do Rabuni, de seu mestre, dAquele que a havia ensinado verdadeiramente a ter vida plena e vida em abundância.
 
Não se chora por pessoa desconhecida que morreu. Não se chora por quem você não tinha convivência e só se chora compulsivamente (já era o terceiro dia da morte do Senhor) quando realmente existe um profundo amor pela outra pessoa e não se ama o que é desconhecido. Só se ama de verdade quando esse sentimento vem regado de experiências partilhadas, vividas em conjunto.
Assim aconteceu com aquela mulher. Muito havia pecado, muito havia sido perdoada e enorme era sua gratidão, amor e reconhecimento por Jesus tê-la libertado de suas prisões exteriores e interiores. "Só se tem saudade do que é bom"... dá pra imaginar o sufoco que a saudade estava causando no coração daquela mulher?
 
A experiência vivida por Maria naquela manhã é um convite para nossa reflexão de hoje. Todos nós somos chamados a vivermos nossa experiência concreta com o amor transformador e revigorante de Jesus. Engana-se quem pensa que todas as obras, todos os milagres, todas as transformações de vida efetuadas por Jesus ficaram paradas naquele tempo em que Ele caminhava pelas estradas da Galileia.
A boa notícia do domingo de Páscoa é que JESUS ESTÁ VIVO e continua fazendo as mesmas coisas que lemos nos Evangelhos, pois Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre.
 
Seria ignorância, e muita, se pensássemos que o número enorme de pessoas que dão testemunho da ação libertadora de Jesus em suas vidas é apenas fanatismo ou alguma espécie de lavagem cerebral ou controle mental. Não podemos calar nossas bocas diante de tudo aquilo que temos experimentado e testemunhado.
E o convite de viver experiências concretas com Jesus não é apenas para poucos escolhidos, É PARA TODOS!
Olhe para sua vida, sua história... você já experimentou o sopro divino do Espírito Santo te preenchendo? Já experimentou o toque de Jesus? O olhar do Mestre te fitando?
Lembro-me bem de quando era criancinha e parei para observar um crucifixo de parede, que havia em minha casa, pela primeira vez. Não encontrava sentido para aquele homem estar pregado em uma cruz. Achava aquilo estranho. Aos poucos a catequese foi fazendo seu papel em me apresentar aquele homem. Eu o conheci de nome durante muito tempo em minha vida, ouvia a respeito das histórias que Ele havia protagonizado, mas não havia sido apresentado pessoalmente àquela pessoa. Foi há pouco mais de 13 anos que isso aconteceu e eu vi o Senhor, verdadeiramente, pela primeira vez.
 
Ele me olhou nos olhos, me perdoou, me amou e mostrou que sempre havia caminhado comigo. A partir de então, eu busquei sempre caminhar com Ele também. Infelizmente ainda houve momentos em que acabei me distanciando dEle, mas a saudade de seu olhar e de seu amor verdadeiro fazem sempre que busque me aproximar mais e mais.
 
Só sabe bem o que estou falando quem dividiu momentos de suas vidas com o Senhor. É verdadeiramente um laço de amizade que se torna mais forte, mais estreito, à medida em que vamos partilhando momentos de dor e de alegria.
 
O convite de hoje é para você repensar sua vida, analisá-la profundamente para que você possa dizer para si mesmo se, a exemplo do que aconteceu no Evangelho de hoje, você verdadeiramente experimentou e viu o Senhor.
 
Grande abraço fraternal,
 
 
Márcio Gomes Pacheco

1 Comentário(s). Clique aqui!:

Danilo disse...

Muito ungida a sua reflexão Márcio...
Que Deus te abençoe sempre!

abção!

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