Ótima sexta-feira, meus irmãos e irmãs!
Nesta preparação para a Páscoa do Senhor, nos deparamos com um trecho do Evangelho segundo São Mateus que, no mínimo, deve despertar a nossa atenção. Jesus falava abertamente aos doutores da Lei e fariseus. Não temendo que estes o pudessem acusar, falou-lhes sem receio algum sobre o modo opressor com o qual eles supostamente anunciavam e vivenciavam a palavra.
Vimos que, na parábola de Jesus, o proprietário da vinha confiou a missão de cultivá-la a seus vinhateiros. Ora, estes deveriam ter sido fieis a seu patrão ainda que a viagem fosse tão demorada quanto suas vidas. Mas chegado o tempo da colheita, estes operários se opuseram à vontade daquele que os havia contratado. Como o próprio dono não fosse cobrar o que era seu, os vinhateiros batiam e matavam os que iam em seu nome. Nem mesmo o filho, o herdeiro, escapou.
Este foi um breve resumo feito por Jesus de toda a nossa história de salvação. Ora, Deus, desde o Egito, na libertação de seu povo, confiou-lhes pessoas em Seu nome para anunciar e testemunhar. Estes, porém, foram ignorados e mal tratados, e por vezes até mortos. Até que o próprio Filho, Jesus, viesse. E, como na parábola, fosse levado para fora da vinha (Jerusalém) e morto do modo mais cruel.
Mais que isso: Jesus conclui a parábola dizendo que, depois de tudo isso, "a vinha" seria entregue a quem produzisse fruto. Produzir fruto? Isso mesmo! Pessoas dispostas a deixar germinar a semente lançada pelo Pai, o Grande Semeador, em seus corações.
Fazer germinar e frutificar. Como? Agindo de modo leal e sincero, num gesto constante de entrega. Sim! É assim que devemos cultivar. Se queremos cultivar do melhor modo as sementes que o Pai lançou em nós, devemos permitir que a vontade do Senhor aconteça sempre!
Que nesta sexta-feira de preparação para a Páscoa do Senhor, nós saibamos viver, com sinceridade, aquilo que o Senhor nos propõe.
Grande abraço!
Heitor A. Pereira
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