Muito bom dia, meus amigos!
Que a graça e a paz, frutos do amor de Deus, possam preencher o coração de todos nós e que nossos passos sejam sempre guiados pelas luzes do Espírito Santo!
Sempre encarei essa passagem de hoje como uma confirmação sobre algo que muitas vezes intriga muito várias pessoas que se apegam a inúmeras vertentes de experiências místicas. Pessoas essas que julgam ser suas "religiosidades" individuais suficientes, não se apegando a nada e, muitas vezes, nem ao menos deixam seus corações se abrirem para a ação do Espírito Santo em suas vidas.
Pessoas que são abertas à magia, simpatias, agouros, zodíacos, evocação de mortos e tantos outras coisas que por si só negam a autoridade onipotente de Deus, uma vez que Seu poder deixa de estar "sobre todas as coisas". É algo como se houvesse uma disputa entre o poder de Deus e o "poder" de tais coisas. O triste é que muitas vezes as pessoas acabam errando o alvo e se perdem em um emaranhado de armadilhas ocultas.
A palavra do Senhor é específica e clara, quando diz no livro do Deuteronômio (18,9-14) que o Senhor, nosso Deus, abomina pessoas que se dão à prática de passar filhos pelo fogo, adivinhação, astrologia, agouros, feitiçaria, magia, espiritismo, invocação dos mortos.
Hoje, através de uma parábola, Jesus vem reforçar esse direcionamento que acabamos de ler, do antigo testamento. Ele conta a história de um homem rico e do pobre Lázaro. Ambos morrem, um vai para o céu e o outro para o inferno. O rico, ao descobrir o profundo sofrimento que é estar naquele lugar, pede que Lázaro seja autorizado de ir até lá refrescar a sede do rico, o que não foi autorizado. Então o rico lembra de seus queridos e pede que Lázaro seja permitido, ao menos, de ir até os familiares do rico alertá-los para que se convertessem, ou teriam o mesmo fim trágico, o que também não foi permitido.
A justificativa é que os que ainda estão vivos têm as sagradas escrituras para servirem de guia, luz para seus caminhos.
A nossa reflexão de hoje deve nos levar a repensar muitos de nossos pensamentos acerca de coisas místicas, se é que ainda temos alguma dúvida acerca de que tais coisas realmente desagradam o coração do Pai. Bem sabemos que o Senhor não divide sua glória, muito menos com espíritos que dizem ser curadores, com passes mágicos com plantas (galhinhos de arruda, por exemplo), com rituais de magia (seja branca, negra ou mesmo simpatias populares).
Devemos depender unicamente do Senhor e somente a Ele prestar culto ou fazer invocação.
Devemos ser fiéis, como Ele é fiel. É necessário parar com essa prostituição espiritual! Sim, muitas pessoas agem como se vivessem uma espécie de adultério espiritual, traindo o amor e fidelidade do Senhor e se apegando a qualquer coisa que se diga espiritual! Chega de leviandade! Até quando procurar por paz, por verdadeiro amor, por felicidade se a essência dessa fonte é o amor e bem sabemos que o amor em sua essência é o próprio Senhor, nosso Deus?
Convido você a refletir se você tem sido adúltero e infiel com o Senhor.
Que as luzes do Espírito Santo nos guie em nossa reflexão.
Grande abraço fraternal,
Márcio Gomes Pacheco
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