Meus queridos, bom dia!
De um modo muito especial, o Evangelho nos chama a servir, despojando-nos de toda a vaidade e, de prontidão, atender às necessidades daquele que realmente precisa de nós. Maria, mãe e esposa por excelência, se revela do modo que a conhecemos: caridosa. Vale lembrar que, quando os fatos narrados no Evangelho aconteceram, Maria já havia recebido a visita tão gloriosa do Anjo Gabriel, e já estava ciente daquilo que se passava com Ela. Isabel já era idosa, e, no sexto mês de gestação, já não conseguia cumprir com suas obrigações de esposa e responsável pelo lar.
Sem rodeios, o que o Evangelho nos traz é um verdadeiro "puxão de orelha"... Não há limitações suficientemente grandes para nos afastar do irmão e não nos deixar atendê-lo em suas necessidades. E podemos ir além, pensando também naquilo que fazemos, podemos fazer, ou deixamos de fazer pela comunidade, em favor do Reino. Não basta pendurar um crucifixo no pescoço, ou passear com a Bíblia presa ao corpo... Se não nos colocamos a serviço, tudo isso não faz sentido.
Como eu tenho sido útil à comunidade?
Eu tenho sido útil à comunidade?
Eu estou inserido na comunidade? Será que tenho criado empecilhos que não me permitem estar a serviço?
Certa vez ouvi de um padre, do qual não me recordo o nome, que não importa a quantidade de tempo que doamos, mas sim a qualidade deste tempo. Não que a quantidade não seja importante, mas de nada adianta disponibilizar um dia todo se o mesmo não for feito da melhor maneira possível, doando o que tenho de melhor. Sendo assim, ainda que seja um único minuto a serviço, se este for doado de coração, com tudo que temos de melhor, esse tempo se torna uma das maiores oblações ao Senhor. Quem ama dá o seu melhor....
Abraço!
Heitor A. Pereira
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