Bom dia a todos!
Como podemos perceber, a passagem de hoje é um tanto dificílima de ser refletida, levando-se em consideração seu texto. Trata-se apenas da genealogia de Jesus e não apresenta nada além disso.
Porém, é uma oportunidade fantástica para refletirmos sobre os laços que nos unem aos nossos familiares. Na maioria das vezes, filhos são bastante ingratos em relação a seus pais. Vivem em constantes conflitos, como se fosse disputa de território: uma parte lutando para continuar se sobrepondo e a outra querendo bater asas. O que não sabem é que tudo isso é muito capaz de ser levado com harmonia.
À luz do Evangelho, aprendemos que devemos honrar pai e mãe. Passamos a enxergá-los como vozes cheias de experiência, que já passaram por muitos dos nossos medos e aflições em versões menos high-tech. Pais aprendem a ter mais confiança em filhos que são conduzidos pelo Espírito Santo e, sob as asas do Paráclito consolador, mais famílias são estruturadas e reestruturadas.
Sábado passado o Senhor nos levou a orar com intensidade e qualidade por nossas famílias. Talvez você seja hoje o último combatente do Evangelho em sua casa, mas é a partir de você que Deus quer fazer um serviço de restauração na maior de Suas obras de arte, em seu maior sonho de amor: a família cristã!
Invoquemos a luz do Espírito Santo para que nossos atos sejam todos conduzidos pelo amor, pelo perdão, pela benevolência, pelo respeito e por tudo mais que tem sua origem no amor de Deus.
Certa música de Belchior, interpretada por Elis Regina em sua versão mais famosa, traduz essa zona de conflito em que filhos desmerecem pais e estes oprimem filhos. "Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais". Você escolhe qual versão do seu pai ou da sua mãe você vai querer ser "quando crescer". Espero que seja a mais amorosa...
Grande abraço fraternal,
Márcio Gomes Pacheco
0 Comentário(s). Clique aqui!:
Postar um comentário