Muito bom dia, meus amigos.
Que a paz do nosso Senhor Jesus Cristo seja derramada no coração de cada um.
Marcos escreveu esse Evangelho com uma importante finalidade, responder à pergunta: “Quem é Jesus?” Ele, ao contrário, não responde a essa pergunta com doutrinas ou discursos de Jesus, mas relata o que Jesus fez, permitindo que nós, leitores, cheguemos à uma conclusão acerca de quem é Jesus verdadeiramente.
Nesse Evangelho, percebemos que a lâmpada que serve para ser colocada sobre o candeeiro é Jesus, a verdadeira luz do Pai, que veio para iluminar todo coração humano. Jesus é a luz do mundo, Ele é a Palavra de Deus, o Verbo que se fez Carne, por isso precisa ser colocado em evidência, e não sob uma vasilha, impedindo que Seu brilho seja manifestado.
A pregação de Jesus não visava um grupo restrito de pessoas, ao contrário, Seu desejo era que todos fossem inundados com o Teu amor e com Teus ensinamentos, sem distinção de classe social. Todos tinham o direito de recebê-lO, embora permanecendo livres para escolherem qual caminho seguir.
Do mesmo modo, Seu desejo de que Sua palavra seja semeada em todos os lugares, no coração de todas as pessoas continua, por isso cabe a nós, a partir do Evangelho de hoje, nos colocarmos como sendo a lâmpada deste candeeiro. Afinal, o próprio Jesus nos diz isso: “Vós sois a luz do mundo.” (Mat.5, 14)
Reparem como é lindo o que Jesus planeja conosco, o quanto Ele quer usar de nós e o quanto é grande Sua misericórdia para conosco, pois sabemos de nossas misérias, de nossos pecados, e mesmo assim, Jesus não deixa de nos amar e de fazer de nós canal da Sua graça.
A tarefa concreta para assumirmos nossa identidade cristã é nos abrirmos à evangelização, sendo luz na nossa família, no nosso trabalho, no sofrimento, no amor, manifestando, com efeito, uma graça de uma dimensão imensurável, porque estaremos trabalhando para a edificação do Reino de Deus e, portanto, a salvação em Jesus Cristo será alcançada.
Façamos uma revisão de concepções:
Onde estou colocando Jesus na minha vida? Será em um ponto estratégico, ou será que estou colocando-O debaixo de uma vasilha, de uma mágoa, de um pecado?
Estou dando continuidade à missão de Jesus?
Estou impondo restrições às pessoas?
Será que tenho tendência a me ater somente àquilo que me convém, desprezando aquilo que não segue meus padrões?
Peçamos a Deus que derrame sobre nós a graça de sermos reflexos de Jesus, tomando-O como único modelo de vida, para que sejamos sempre pessoas acolhedoras, amáveis, iluminadoras de vida.
Deus abençoe a cada um.
Monike Stival Martins
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