Quando há mais de dois mil anos o mundo se preparava para receber seu salvador, alguns reis magos do oriente avistaram uma estrela de singular beleza e brilho e compreenderam que a mesma anunciava o início de um novo tempo.
Puseram-se, então, em marcha rumo ao local para onde a estrela direcionava e que, segundo as profecias, haveria de nascer o Rei dos Reis. Esse fato é relatado no início do Novo Testamento, em Mt 2, 1-12 (que tal dar uma lida nesse trecho agora?).
Desde nossa infância estamos acostumados a relembrar essa passagem nas celebrações que envolvem a época do Natal. Porém um detalhe muito importante para nossa vida espiritual geralmente passa despercebido em nossas leituras e análises: a questão de estarmos voltados para a visão espiritual em detrimento da racional.Ficamos maravilhados da graça de os reis magos terem sidos guiados por essa estrela. Somente um ato de fé muito grande levaria pessoas tão importantes saírem de seus reinados, abandonarem tudo, inclusive a mordomia a que estavam acostumados, para saírem em peregrinação e adorarem outro rei.
Esse é o despojamento espiritual que todos nós devemos ter quando nos colocamos a serviço de Jesus. Acontece que por um momento a razão leva essas pessoas cheias de fé a enxergarem os fatos com os olhos da razão: a coisa mais normal seria um rei nascer em berços de ouro e na capital do reinado: Jerusalém.
É PRECISO MANTER O OLHAR NA ESTRELA
No exato momento em que eles se desviam da rota sugerida pela estrela-guia (Mt 2, 1), a mesma sai do alcance de suas visões. Esse erro de querer enxergar os fatos com os olhos da sabedoria humana muitas vezes tira do caminho certo muitas pessoas ungidas e guiadas pelo Espírito Santo.
Nesse momento os grupos de oração perdem a unção, a música já não toca mais o coração e a pregação já não é mais tão eficaz. As pessoas sentem um esfriamento na fé e o coração torna-se completamente insensível, correndo um grave risco de se iniciar um período de apostasia.
Para evitar perdermos essa visão espiritual, é necessário estarmos sempre atentos às palavras do Rei e ouvi-las, mesmo que o mundo e sua razão queiram nos mostrar o contrário desse direcionamento.
Não podemos ter medo, quando Deus tem um projeto Ele sempre confirma seu desejo através de algum sinal. Em orações coletivas muitas vezes temos palavras bíblicas ou proféticas anunciadas e visualizações muitas vezes vindas de diferentes pessoas, o que sempre vêm confirmar a vontade de Deus.Não há experiência mais gostosa que aquela de ver o próprio Senhor com as rédeas de nossas vidas, de nosso grupo de oração e de nossos projetos.
Um exemplo bem claro disso é o que é hoje o conglomerado da Comunidade Canção Nova (http://www.cancaonova.com/). Deus inspirou no coração do Padre Jonas Abib algo impossível aos olhos humanos: manter meios de comunicação via rádio, TV e internet no ar sem nenhum patrocinador, apenas por meio da misericórdia divina manifestada na doação comunitária.
O que era humanamente impossível já está com mais de duas décadas de funcionamento. Cada vez mais forte e transformando a vida de pessoas que se encontravam longe de Deus.A palavra diz que grande foi a alegria dos reis magos ao avistarem novamente a luz da estrela-guia, quando voltaram ao caminho correto (Mt 2, 10). Se você não tem sido guiado pela luz do Espírito Santo é hora de você refletir e retomar sua caminhada.
2 Comentário(s). Clique aqui!:
Com certeza o Marcio tem toda razao,as pessoas precisam ler esse texto , aceitar e seguir o caminho q Deus nos mostra,e nao o da razao.As coisas mais simples e mais singelas fazem a diferença,Deus esta nas boas e pequenas açoes do nosso dia a dia.
Uma boa semana a todos e ao meu primo Marcio!
bjs
Tocante!!! Não tenho outra palavra mais adequada p/ qualificar esse texto. Durante a leitura fiquei pensando, realmente estamos sempre desviando o foco, nos afastando do que a vontade de Deus.
Não olhamos diretamente para a "estrela" e buscamos caminhos alternativos para chegarmos até ela, quando o caminho mais fácil e mais rápido já está traçado. Quando tentamos ir por outro que não seja este, não chegaremos lá nunca. E é isso que devemos ter em mente.
O artigo foi de grande valia, pois me deu uma "sacudida", é um assunto extremamente relevante que não paramos para pensar sempre.
Obrigada pela contribuição valorosa, Márcio!
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