por Danilo Lopes
Nasceu em Loorsdorf, Áustria, em 17-04-1865, filha de um exilado polonês, Antônio, conde Halka-Ledochowska, e Josefina, suíça, condessa Salis-Zizers. Teve 8 irmãos, dos quais uma também foi beatificada (Maria Teresa) e outro, Vladimir, foi superior-geral dos jesuítas.
A sua vida é dificilmente resumível pela extensão e modernidade de seu apostolado. Úrsula foi educadora, apóstola missionária, pioneira do ecumenismo nos países escandinavos, criadora de um novo estilo de vida religiosa e de formas de apostolado, dirigido sobretudo para os mais necessitados, que fizeram dela uma precursora da renovação e atualização no espírito do Concílio Vaticano II, neste setor. Foi fundadora das Ursulinas do Coração de Jesus Agonizante, recente ramo da Ordem de Santa Úrsula, à qual pertencia a irmã Úrsula, que adotou esse nome quando de sua entrada nesse instituto, em 1886, deixando seu nome de batismo (Júlia Maria).
Com seus estudos tornou-se poliglota, falando polonês, francês, russo, fínico, sueco, entre outros, o que muito a ajudou nos vários lugares pelos quais trabalhou: na sua pátria, na Rússia (de onde foi expulsa quando da explosão da 1ª. Grande Guerra), na Finlândia, Suécia, Suíça, e Dinamarca, deixando traços de sua personalidade marcante e de sua operosidade por onde passou.
Morreu em Roma, em 29-5-1939, e seu corpo foi sepultado em Campo Verano, de onde foi exumado e encontrado intacto em 1959 e hoje é conservado na Capela da casa geral de sua congregação em Roma. Foi beatificada pelo papa João Paulo II, durante sua segunda viagem à Polônia, em 20-6-1983.
(Cf PALACÍN S.J., Carlos; PISANESCHI, Nilo. Santo nosso de cada dia, rogai por nós!, São Paulo: Loyola, 1991).
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